Por Bruno Andrade
O Santander (SANB11) movimentou a semana que se encerra nesta sexta-feira (28). Na quarta-feira, o banco reportou lucro líquido recorrente de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre de 2023. Na coletiva de imprensa, o CEO, Mario Leão, disse que viu o resultado como positivo e que o banco apresenta uma inadimplência até que controlada.
Na mesma coletiva, Leão também comentou que as conversas com a Americanas (AMER3) seguem construtivas e que um acordo com os credores está próximo. O Santander é um dos credores da Americanas. Além disso, o Santander tentou furar a fila dos credores da Light (LIGT3), mas perdeu a disputa na justiça, segundo fontes do Faria Lima Journal (FLJ).
Ainda na temporada de balanços, a Vale (VALE3) e a Usiminas (USIM5) também divulgaram os seus números, que não agradaram o mercado. Mas uma dessas ações tem recomendação de compra e a outra de venda.
Por fim, fontes disseram ao Faria Lima Journal (FLJ) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mostrado nos bastidores insatisfação com a gestão da Petrobras (PETR4), com cobranças para que a estatal “ajude” mais o governo com investimentos e controle sobre os preços de combustíveis, além de cargos para políticos aliados.
Veja as principais notícias da semana:
1- Santander (SANB11) tem lucro líquido recorrente de R$ 2,3 bilhões no 2T23, abaixo da expectativa
2 – Santander (SANB11) vê solução à vista em crise na Americanas (AMER3)
3 – Santander (SANB11) tenta “furar a fila” em crise da Light (LIGT3) e sofre derrota
4- Vale (VALE3) e Usiminas (USIM5) mostram queda no lucro, mas só uma é a favorita
5 – Petrobras (PETR4) sofre pressão para “ajudar” governo, mas “é cedo” para saída de Prates
6- “Especulação”, avisa CEO da Braskem (BRKM5) sobre acordo com Alagoas para venda do controle
7- Reforma Tributária: “Artigo da discórdia” causa temor no mercado
8 – Gol (GOLL4) tem prejuízo de R$ 415,7 milhões no 2T23, queda de 33%
9 – IPCA-15 tem deflação de 0,07% em julho, queda é maior que a esperada
10 – Bancos centrais iniciam mudanças na política monetária à medida que inflação desacelera