Por Bruno Andrade
“As conversas [com a Americanas (AMER3)] seguem construtivas e nós acreditamos que vamos fechar um acordo nos próximos meses. Não consigo precisar uma data, mas está próxima”, disse o presidente do Santander (SANB11), Mario Leão, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (26).
A fala aconteceu após o executivo ter sido questionado sobre quando o acordo entre a varejista e os credores seria fechado. A Americanas está em recuperação judicial desde janeiro deste ano e acumula cerca de R$ 43 bilhões em dividas.
Notícias Relacionadas
Disputa sobre créditos tributários
STF sinaliza decisão que pode favorecer Light e ações da elétrica disparam na bolsa; entenda
São Paulo, 05/09/2024 – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria ontem para considerar constitucional lei que obrigou distribuidoras de energia a devolver a consumidores valores cobrados a mais por impostos depois declarados ilegais pela Justiça, mas um detalhe das discussões na corte sinalizou potencial decisão positiva para a Light, levando as ações da elétrica […]
Em entrevista à TC News
Track&Field aposta em reformas de lojas e ´hype´ de corridas de rua, diz CEO
Por: Luciano Costa e Luca Boni São Paulo, 04/09/2024 – A Track&Field aposta em um plano de reforma e abertura de lojas para ampliar vendas, enquanto no longo prazo coloca as fichas no potencial da plataforma de experiências e eventos esportivos TFSports, capitalizando o interesse cada vez maior por iniciativas como corridas de rua, disse […]
O Santander é um dos credores da Americanas, rede do varejo que teve seu primeiro plano de recuperação judicial negado por parte dos credores – a empresa quis pagar parte da dívida em um prazo de até 20 anos, o que foi rejeitado pelos bancos e fornecedores. O Santander havia dito, no trimestre anterior, que junho seria um marco que sinalizaria se o acordo seria concluído ou não.
No último trimestre, o Santander reportou R$ 139 bilhões em carteira de crédito para grandes empresas, uma queda de 1,4% na comparação com o primeiro trimestre.
De acordo com o Mario Leão, essa leve queda nada tem a ver com o caso Americanas e não aconteceu pela falta de interesse em conceder empréstimos, mas, sim, pela queda do dólar. “Boa parte dessa carteira é em dólar. Como a moeda dos EUA se desvalorizou nos últimos meses, tivemos essa queda marginal”, disse Leão.
O Faria Lima Journal (FLJ) entrou em contato com a Americanas para saber o posicionamento da empresa sobre o assunto, mas até o momento não obteve resposta.
