Por: Fabrício Julião e Gabriel Ponte
Os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) concordaram em sua mais recente decisão de juros que uma nova alta pode se mostrar apropriada, caso os dados econômicos recebidos indiquem “progresso insuficiente” na redução da inflação. As informações são da ata divulgada hoje, referente à última reunião da autoridade, ocorrida em novembro, quando o juro americano foi mantido inalterado.
“Os participantes observaram que seria apropriado um maior aperto da política monetária se as informações recebidas indicassem que o progresso em direção à meta de inflação fosse insuficiente”, diz o documento. Por outro lado, a publicação apontou que as autoridades concordaram que poderiam adotar uma abordagem cautelosa para eventualmente aumentar os juros adiante.
Notícias Relacionadas
Luiz Fernando Araújo falou ao Movercast, do TC
Bolsa dá ´oportunidade histórica´ com ´blue chips´ baratas, diz gestor da Finacap Investimentos
Por: Luciano Costa São Paulo, 21/11/2024 – O fraco desempenho da bolsa brasileira neste ano tem deixado muitos investidores nervosos, mas para quem tem horizonte de longo prazo, de ao menos dez anos, “o cenário atual é um espetáculo”, disse o CEO da Finacap Investimentos, Luiz Fernando Araújo, em participação no MoverCast, da TC Investimentos. […]
Banco americano preocupado com gastos
Morgan Stanley recomenda venda de ações no Brasil; cita risco de dominância fiscal
São Paulo, 18/11/2024 – Analistas do Morgan Stanley rebaixaram a recomendação de ações brasileiras para “venda”, em meio a preocupações fiscais, citando inclusive riscos elevados de dominância fiscal, embora o banco americano veja espaço para um cenário otimista, a depender de mudanças do modelo de crescimento e de uma redução dos juros e gastos. “O […]
O documento também indicou que os membros do FOMC observaram um aperto “significativo” nas condições financeiras nos últimos meses, impulsionado por rendimentos mais elevados de títulos de longo prazo. De acordo com os participantes, a alta dos rendimentos dos títulos de longo prazo pode ser atribuída a um maior prêmio de risco exigido pelos investidores.
Ainda de acordo com os membros do grupo, a inflação permaneceu “bem acima” da meta do banco central, de 2,0%, provavelmente exigindo que os juros sigam em “posição restritiva” durante algum tempo, até que a inflação esteja em trajetória sustentável de queda.
(FJ+GP | Edição: Juliana Machado | Comentários: equipemover@tc.com.br)
