Por Luciano Costa
A Eletrobras (ELET3) informou na noite desta segunda-feira (14) a renúncia do diretor-presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr, que será substituído por Ivan Monteiro, até então chefe do conselho, segundo comunicado divulgado pela companhia, que não cita motivos para a saída do consagrado executivo do posto ocupado.
No lugar de Monteiro, um veterano que já comandou a área financeira do Banco do Brasil e presidido a Petrobras, o conselho da Eletrobras passará a ser liderado por Vicente Falconi.
Notícias Relacionadas
Eletrobras e Eneva devem se beneficiar
Comitê do governo aprova mudança com impacto altista em preço de energia
São Paulo, 26/07/2024 – Um comitê técnico ligado ao Ministério de Minas e Energia aprovou mudança em regras de formação de preços no mercado de energia elétrica que deverá impactar para cima as cotações a partir de 2025, segundo fontes e documento visto pela Mover. Empresas com ativos de geração de energia, como Eletrobras, e […]
Exclusiva do FLJ
Eternit perto de sair de recuperação judicial; tem aval do MP-SP, diz fonte
São Paulo, 24/07/2024 – A fabricante de telhas Eternit está perto de concluir processo de recuperação judicial, após novo pedido de encerramento da proteção contra credores, que recebeu na noite de ontem aceno favorável do Ministério Público de São Paulo, segundo informações obtidas pela Mover com fonte que acompanha o caso. A Eternit, que tem […]
A saída de Ferreira, que havia comandado a Eletrobras nos tempos de estatal, antes da privatização, em 2022, surpreendeu os investidores , que vinham elogiando a atuação do executivo na companhia.
Segundo uma fonte, a troca no comando ocorre após um acirramento de tensões entre alguns acionistas e Ferreira, notadamente a 3G Radar. “Ele estava em briga com a 3G no conselho”, afirmou a fonte, que pediu anonimato devido à sensibilidade do assunto. Procurado, Ferreira não respondeu de imediato a pedidos de comentário.
As ações ON da Eletrobras acumulam variação negativa de 13% neste ano. Os papéis vêm sendo pressionados pelos baixos preços da energia e por uma ação judicial do governo federal contra a companhia, que tenta aumentar a participação da União em decisões da companhia.
