Por: Luciano Costa
Ocorreu nesta quarta-feira o “Copel Day”, evento promovido pela elétrica paranaense com investidores, com comentários do diretor-presidente, Daniel Slaviero, e do diretor de Desenvolvimento de Negócios, Cassio Santana.
Com a recente conclusão do processo de privatização, a Copel espera assinar até março de 2024 a venda da termelétrica Araucária e de sua fatia na Compagás, enquanto projeta perspectivas bastante positivas para os próximos anos, disse Santana.
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“Imagine a Copel em 2024, 2025, 2026, nessa caminhada, com esse nível de eficiência de ativos e com as oportunidades que vêm. Vai ser realmente o grande ´benchmark´ do setor”, disse Slaviero, prevendo que a companhia se tornará uma referência para rivais.
O atual momento de preços baixos no mercado brasileiro de energia, que trava investimentos em novos projetos de geração, dará tempo para que a Copel termine a “lição de casa” e fique bem posicionada para crescer à frente, segundo o CEO.
Em distribuição, atual foco do programa de investimentos da empresa, a Copel avaliará aquisições. “Esses negócios, assim como em transmissão, são de redes, e enxergamos que eles precisam ter escala, eles são melhores quanto têm escala. Então continuamos monitorando oportunidades de crescimento inorgânico”, explicou Santana.
A Copel não participará do próximo leilão de projetos de transmissão de energia, em dezembro, mas já avalia possíveis oportunidades nas licitações previstas para 2024, de olho em projetos que tenham sinergias com seus ativos, disse Santana.
Em geração, a Copel pretende participar de um chamado “leilão de capacidade” que o governo deve realizar em 2024 para contratar novos projetos. A expectativa da empresa é inscrever no pregão um projeto de expansão da hidrelétrica Foz do Areia, com duas novas máquinas que agregariam 872 megawatts em capacidade.
(LC | Edição: Gabriela Guedes | Comentários: equipemover@tc.com.br)
