Por Fabricio Julião
O dólar oscila perto da estabilidade nesta sexta-feira (8), com leve viés de queda, enquanto as taxas dos contratos dos juros futuros recuam nos primeiros negócios do dia. Os mercados são direcionados, no geral, pelas preocupações com o crescimento econômico global, que reforçam a tese de arrefecimento do aperto monetário em curso no mundo. Por volta das 9h20, o dólar à vista caía 0,06%, a R$4,9748, enquanto o dólar futuro recuava 0,13%, a R$4,990.
O sentimento de aversão ao risco segue em voga nos negócios, após dados econômicos mais fracos no mundo. Ainda assim, o dólar perdia força perante outros pares, como real e ao peso mexicano, devido aos sucessivos ganhos recentes. O Índice DXY tinha queda de 0,05% no horário acima, aos 104.986 pontos.
Enquanto a atividade na Europa continua a surpreender negativamente, em meio a um aperto monetário em curso, a China e os Estados Unidos ainda trazem dúvidas ao mercado. Investidores ainda avaliam se os estímulos do governo chinês serão suficientes para impulsionar o país asiático, enquanto o nível da economia americana ainda mantém em aberto o caminho para a política monetária.
Notícias Relacionadas
Luiz Fernando Araújo falou ao Movercast, do TC
Bolsa dá ´oportunidade histórica´ com ´blue chips´ baratas, diz gestor da Finacap Investimentos
Por: Luciano Costa São Paulo, 21/11/2024 – O fraco desempenho da bolsa brasileira neste ano tem deixado muitos investidores nervosos, mas para quem tem horizonte de longo prazo, de ao menos dez anos, “o cenário atual é um espetáculo”, disse o CEO da Finacap Investimentos, Luiz Fernando Araújo, em participação no MoverCast, da TC Investimentos. […]
Banco americano preocupado com gastos
Morgan Stanley recomenda venda de ações no Brasil; cita risco de dominância fiscal
São Paulo, 18/11/2024 – Analistas do Morgan Stanley rebaixaram a recomendação de ações brasileiras para “venda”, em meio a preocupações fiscais, citando inclusive riscos elevados de dominância fiscal, embora o banco americano veja espaço para um cenário otimista, a depender de mudanças do modelo de crescimento e de uma redução dos juros e gastos. “O […]
Hoje, dados mais fracos globalmente contribuem para um ajuste de posição no mercado de DIs, de olho na hipótese de que as autoridades monetárias nos EUA e na Europa possam pausar o ciclo de altas de juros. Os DIs com vencimentos em jan/24 e jan/25 caíam 1,5 ponto-base e 7,5 pbs, respectivamente, a 12,35% e 10,54%. Já os vértices para jan/27 e jan/31 recuavam 8,0 pbs e 7,0 pbs, na mesma ordem, a 10,45% e 11,25%.
Na noite de ontem, o Produto Interno Bruto (PIB) japonês registrou alta de 1,2% no segundo trimestre, após leitura preliminar que mostrava avanço de 1,5% – o que ajudou a alastrar o mau humor na Ásia.
Na Europa, a inflação ao consumidor na Alemanha teve variação positiva de 0,30% em agosto na base mensal, em linha com o consenso. Apesar do dado ter trazido certo alívio, as bolsas operam em leve queda no bloco europeu, em razão da falta de apetite ao risco no mundo.
