Por: Patrícia Lara
O Ibovespa alterna altas e baixas e ronda o patamar de 101 mil pontos, acompanhando a cautela que predomina no exterior antes da divulgação do relatório Payroll de emprego nos Estados Unidos amanhã, quando vários mercados, incluindo o do Brasil, estarão fechados pelo feriado da Páscoa. Do lado das pressões para baixa estão as ações da Vale, sob impacto da queda do minério de ferro, e do setor financeiro, em dia de alta dos juros futuros domésticos. A PRIO estava entre os destaques que atuavam como contraponto positivo.
Perto das 11h02, o Ibovespa subia 0,06%, a 101.038 pontos, após chegar a perder o patamar de 101 mil pontos em movimento que coincidiu com alta das taxas dos contratos futuros de juros.
As ações ordinárias da Vale (VALE3) estendem queda, com baixa de 0,59%, a R$76,49, e trazem a principal influência negativa, desidratando o índice em 84 pontos. Os ativos da mineradora ampliam a baixa semanal para mais de 4%. O minério de ferro caiu 1% na Bolsa de Dalian, com dados mostrando queda da demanda para produtos de aço, o que frustra a expectativa de maior dinamismo no setor de construção. Já o índice de gerentes de compra Caixin do setor de serviços acelerou para 57,8 pontos em março, o maior patamar desde novembro de 2020, ante 55 pontos registrados em fevereiro.
As ações preferenciais do Bradesco (BBDC4) e do Itaú (ITUB4) retiram, juntas, cerca de 80 pontos do Ibovespa. A PN do Bradesco cedia 1,13%, a R$ 13,08, enquanto a do Itaú recuava 0,61%, a R$24,34. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, em entrevista à BandNews, que o novo arcabouço fiscal irá exigir, mais do que permitir, a queda da taxa de juros.
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