Por Luca Boni
O Ibovespa fechou a sessão desta quarta-feira (23) em alta e retomou o patamar dos 118 mil pontos, impulsionado pelas ações da Petrobras (PETR4). A bolsa engatou a segunda valorização consecutiva um dia após a aprovação do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Investidores também repercutiram novos indicadores de atividade abaixo do esperado no exterior.
O Ibovespa fechou em alta de 1,70%, aos 118.134 pontos, na máxima do dia. A sessão teve volume de R$19,4 bilhões, acima da média de 50 pregões.
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Entre as ações, destaque para as PN e ON da Petrobras, que avançaram 5,70% e 5,33%, respectivamente, e foram as maiores contribuidoras por pontos do índice.
Os papéis da petroleira atingiram o maior nível de preço de sua história na bolsa, impulsionados por relatórios divulgados mais cedo pelo BTG Pactual e o Bank of America, que elevaram as recomendações para a ação da Petrobras para “compra”. Os dois bancos ressaltaram que o risco relacionado à política de preços de combustíveis está menor e que há possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários aos acionistas.
Entre as maiores altas percentuais, as ON da São Martinho e da Eletrobras subiram 7,64% e 7,31%, na sequência.
Na ponta oposta, as ON do GPA derreteram 19,36%, a maior queda percentual do Ibovespa. Os papéis sofreram com um ajuste de preço por conta da cisão entre o Grupo Pão de Açúcar e a varejista colombiana Éxito. Como o valor patrimonial da Éxito deixará de ser contabilizado nos balanços do GPA, o grupo brasileiro tende a perder valor de mercado, o que causou a desvalorização dos papéis. Hoje, quem detinha uma ação do GPA recebeu um recibo de ação (BDR) da Éxito equivalente a quatro ações da varejista na bolsa da Colômbia.
