Por Luana Frazão
O Ibovespa tentou esboçar uma reação no pregão desta sexta (23), mas não teve força para seguir em alta firme e encerrou o dia e a semana perto da estabilidade, de olho no aperto monetário desenhado nas economias desenvolvidas. Após passar a maior parte da sessão no terreno negativo, o Ibovespa fechou em leve alta 0,04% aos 118.977 pontos. O volume financeiro foi de R$21,2 bilhões. Na semana, o índice acumulou avanço de 0,18%.
O movimento do dia refletiu a maior aversão ao risco que predomina no exterior e que também ditou o desempenho das bolsas americanas. O ambiente menos propício para ativos de risco é resultado de indicativos claros dos bancos centrais na Europa e nos EUA de que haverá novo aperto monetário nessas economias para fazer a inflação convergir para a meta.
Entre os destaques do dia, os papéis do setor de energia ficaram entre as maiores altas, caso de CPFL, Energisa, Eneva e Copel. As ações do setor reagiram à divulgação das diretrizes para o processo de renovação de contratos de concessão de companhias de distribuição de energia que vencem nos próximos anos.
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A desvalorização global das commodities pautou a queda dos papéis de Petrobras e Vale, que figuraram como os maiores detratores do dia no índice. As ON e PN da petroleira fecharam em queda de 3,39% e 4,10%, respectivamente, enquanto as ON da mineradora perderam 1,01%. As ON de Yduqs, Via e Minerva representaram as maiores quedas percentuais da sexta-feira, perdendo 7,99%, 4,42% e 4,41%.
