Por: Luca Boni
O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira, ensaiando um movimento de correção após seis sessões consecutivas de alta, com ações de empresas ligadas a commodities pressionando. Devido a uma agenda esvaziada de indicadores econômicos no Brasil, as atenções estarão voltadas para o Congresso e para o exterior.
Por volta das 10h20, o Ibovespa operava em leve queda de 0,16%, aos 116.825 pontos. O volume de negócios projetado para hoje é de R$41,6 bilhões, acima da média de 50 pregões, que se encontra em R$18,7 bilhões.
A manhã é de desvalorização nas commodities. O contrato do minério de ferro cedeu 1,81% na bolsa chinesa de Dalian na madrugada, e o futuro do petróleo Brent recuava 2,66% nesta manhã nos mercados globais.
As ON da Vale, da CSN e as PN da Gerdau caíam 1,46%, 3,92% e 1,23%, respectivamente. O Índice de Materiais Básicos cedia 0,28%.
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Na ponta oposta, destaque para as PNA da Braskem, que saltavam 9,06% e lideravam as altas percentuais do Ibovespa, após uma nova proposta feita pela Unipar para comprar uma fatia na empresa detida pela Novonor.
As ON do Assaí, da Totvs e da Fleury avançavam 2,24%, 1,77% e 1,45%, na sequência, figurando entre as maiores altas percentuais do índice.
Na seara política, investidores acompanharam o desenrolar do texto do arcabouço fiscal e da Reforma Tributária no Congresso, peças importantes para garantir o bom humor no mercado. A semana ainda é marcada pelo vencimento de opções sobre ações e sobre o Ibovespa, o que, segundo especialistas, pode elevar a volatilidade do mercado local.
No exterior, a semana é marcada pela decisão de juros americana pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), na quarta-feira, com as apostas convergindo para a manutenção da taxa. Antes, na terça-feira, será divulgadoo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de maio dos Estados Unidos.
