Por: Gabriel Ponte
O Ibovespa encerrou na quarta-feira em sua segunda alta consecutiva, atingindo o maior patamar desde novembro de 2022 acima dos 114 mil pontos. O dólar comercial atingiu o patamar de R$5,07. Operadores mencionaram à Mover fortes compras do investidor estrangeiro nos ativos locais.
O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,10%, aos 114.270 pontos. O volume negociado foi de R$16,8 bilhões, 17% abaixo da média de 50 pregões em dia de feriado na cidade de São Paulo. As maiores altas do pregão foram de Americanas ON e São Martinho ON, enquanto as piores quedas foram de Via ON e Qualicorp ON.
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As taxas dos contratos de juros futuros fecharam em queda nesta quarta-feira, seguindo movimento do câmbio. Ao fim da sessão regular, às 16h30, a taxa DI com vencimento em janeiro de 2025 recuou 3,5 pontos-base, a 12,65%; a taxa para janeiro de 2029 perdeu 7,0 pontos-base, a 12,87%.
No câmbio, os contratos de dólar futuro encerraram em queda de 1,37%, cotados a R$5,079, próximos da mínima intradiária. É o menor nível de fechamento desde novembro de 2022. O índice dólar DXY, que mede a força do dólar americano ante uma cesta de divisas pares caiu ao menor patamar desde junho de 2022. Amanhã, o Banco Central ofertará até 16 mil contratos de swap para rolagem.
Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq 100 caiu 0,27% enquanto S&P500 e Dow Jones fecharam sem direção definida. As ações da Microsoft caíram 0,59% após divulgação do balanço na véspera. A Tesla divulgou resultados, com o lucro por ação superando consensos, e suas ações subiam 1,09% no pós-mercado.
O clima nos mercados americanos é de cautela em meio ao período de silêncio dos diretores do Federal Reserve que antecede a decisão de juros da próxima quarta-feira, 1 de fevereiro. Por volta das 18h40, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano de dois anos recuavam 7,9 pontos-base, a 4,133%, enquanto os rendimentos dos títulos de dez anos operavam estáveis, a 3,451%. O petróleo Brent fechou a sessão de hoje estável aos US$86,12 por barril.
