Por: Patricia Lara
A confiança dos consumidores brasileiros subiu em maio para o maior nível desde outubro, em meio à sensação de alívio da inflação no curto prazo, resiliência do mercado de trabalho e aumento do salário mínimo, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
O Índice de Confiança do Consumidor subiu 1,4 ponto em maio, para 88,2 pontos, o maior nível desde outubro, quando estava em 88,6 pontos.
O Índice de Expectativa avançou 2,8 pontos, para 100,4 pontos, melhor resultado desde março de 2019. O Índice de Situação Atual, no entanto, recuou 0,8 ponto, para 71,3 pontos.
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“O resultado pode estar associado à sensação de alívio da inflação no curto prazo, resiliência do mercado de trabalho e aumento do salário mínimo. Em paralelo, porém, o cenário de alto endividamento das famílias, crédito caro e incertezas econômicas ajudam a manter o indicador em patamar baixo e sensível a flutuações constantes, tornando difícil uma sinalização mais clara de uma recuperação sustentada da confiança”, afirma a economista Anna Carolina Gouveia, segundo release no site da FGV.
A melhora das perspectivas sobre as finanças familiares nos próximos meses foi o que mais influenciou a melhora do índice com alta de 5,2 pontos, para 105,3 pontos, alcançando seu melhor resultado desde janeiro de 2019, diz a FGV. A confiança de três das quatro faixas de renda subiu em maio, motivadas principalmente pela melhora das expectativas para os próximos meses. Apenas os consumidores de maior poder aquisitivo (renda acima de R$ 9.600,01), apresentaram queda na confiança.
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