Por Bruno Andrade
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou ofício para a Petrobras (PETR4) pedindo a suspensão da venda de ativos da petroleira pelo prazo de 90 dias, mostra nota enviada à imprensa nesta quarta-feira (29).
O novo ofício é enviado no dia em que a nova diretoria da Petrobras, indicada pelo governo Lula, assume o controle da petroleira. O mandato dos novos diretores vai de 29 de março de 2023 até 13 de abril de 2025.
“O pedido de reexame da questão dos desinvestimentos a partir da eleição da nova Diretoria Executiva, indicada pelo atual Presidente da Petrobras, se justifica para que sejam preservados os interesses nacionais, respeitando-se as regras de governança da Companhia”, diz a nota.
Notícias Relacionadas
Milton Pilão, CEO da empresa, falou ao Faria Lima Journal
Orizon: mercado regulado de carbono deve apoiar resultados a partir de 2026, diz CEO
São Paulo, 21/11/2024 – O projeto de criação de um mercado regulado de carbono no Brasil, que acaba de ser aprovado na Câmara e aguarda sanção presidencial, deve gerar impactos positivos para empresas que atuam no segmento já a partir de 2026, projetou o CEO do grupo de valorização de resíduos Orizon, em entrevista ao […]
Novo capítulo na disputa pela empresa de celulose
Cade suspende direitos políticos da Paper Excellence na Eldorado
São Paulo, 18/11/2024 – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou, por meio de medida preventiva, a suspensão dos direitos políticos da CA Investment (Brazil) S.A., acionista minoritária da Eldorado Brasil Celulose, controlada pela multinacional Paper Excellence. A decisão inclui a proibição de voto em assembleias gerais, indicação de membros para o conselho de […]
No último dia 17, a antiga diretoria da Petrobras, indicada pela gestão Bolsonaro, negou a suspensão da venda de ativos como a refinaria Lubnor, no Ceará, e campos de produção no Rio Grande do Norte e Espírito Santo.
“Foi realizado estudo preliminar sobre os processos de desinvestimentos em curso e, até o momento, não foram verificados fundamentos para a suspensão dos contratos assinados”, explicou a nota.
Com o pedido de reavaliação com a nova diretoria já empossada, a expectativa é que a Petrobras possa voltar atrás na decisão da semana passada.
