Por: Luana Franzão
O Ibovespa fechou a sessão desta terça-feira em queda pelo segundo dia consecutivo, após um mês inteiro com viés de alta, pressionado pela desvalorização nos preços das commodities. Nem a proximidade de uma resolução para o impasse da elevação da dívida dos Estados Unidos e nem a deflação brasileira medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) conseguiram reverter as quedas do índice.
O Ibovespa caiu 1,24%, aos 108.967 pontos. A sessão registrou um volume financeiro de R$18,69 bilhões, considerado mediano.
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Ações mais negociadas do Ibovespa, as ON da Petrobras caíram 0,94%, a R$29,57, enquanto as PN recuaram 1,12%, a R$26,39. As ON da Vale perderam 2,35%, R$64,28.
Segundo a Fundação Getulio Vargas, o IGP-M de maio caiu 1,84% na comparação mensal, bem mais do que a queda de 0,45% projetada pelo consenso, mas, ainda assim, insuficiente para impulsionar o principal índice da bolsa brasileira.
O setor Financeiro também recuou, com as PN e ON do Bradesco em quedas de 2,73% e 1,83%, respectivamente. As PN do Itaú caíram 1,41%.
As maiores altas percentuais foram das ON da IRBR, que avançaram 4,31%, cotadas a R$38,71, seguidas pelas da Hapvida, que subiram 4,10%, a R$4,06, e as PN da Raizen, que ganharam 1,98%, a R$3,60.
A maiores quedas foram das ON da CVC, que recuaram 3,87%, a R$2,98 – ontem, esses mesmos papéis figuravam entre as maiores altas do pregão. As ON da Sid Nacional e da Petz perderam 3,77%, a R$12,00, e 3,72% a R$7,24, respectivamente.
As bolsas americanas operaram de lado. Apesar de uma solução para o imbróglio sobre a elevação do teto da dívida americana parecer mais próxima, a medida ainda pode sofrer alterações no Congresso, e a incerteza impulsiona diferentes movimentos, o que pode continuar nos próximos dias.
