Por: Fabricio Julião
O dólar e as taxas dos contratos de juros futuros operavam em alta nos primeiros negócios do dia. Investidores aguardam as falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, nesta manhã, quando poderão indicar os rumos das políticas monetárias nos EUA e na Europa, o que pode ter impacto no diferencial de juros por aqui e na atratividade dos ativos locais.
Por volta de 9h20, o dólar à vista subia 0,50%, a R$4,8364, enquanto o dólar futuro avançava 0,53%, negociado a R$4,840.
Notícias Relacionadas
Especialistas comentam para o FLJ
Obstáculos da Reforma Tributária
A intenção da Reforma Tributária (RT) é modernizar e tornar mais eficiente o sistema de tributos. Mas a transição para o novo modelo, e o novo modelo em si, apresentam obstáculos que impactam negativamente tanto empresas quanto cidadãos. O FLJ ouviu ministros de tribunais superiores e especialistas, como Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de […]
´Gringos´ voltaram?
Fluxo de saída do investidor estrangeiro na B3 parece ter estancado em julho
São Paulo, 22/7/2024 – Após seis meses seguidos de retirada de capital estrangeiro da B3, a maior sequência negativa desde a pandemia de Covid-19, julho caminha para fechar como primeiro mês do ano com fluxo positivo dos “gringos”. Até quinta-feira (18) da semana passada, no acumulado do mês, o investidor externo injetou R$4,59 bilhões na bolsa brasileira. […]
A moeda americana segue a esteira do dia anterior, quando avançou 0,68% ante o real. Nesta manhã, somente duas moedas dentro de uma cesta de 22 acompanhadas pela Mover apreciavam diante do dólar, apontando para o fortalecimento da moeda mais negociada do mundo. O Índice DXY subia 0,34%, aos 102.857 pontos.
As taxas de contratos dos juros futuros abriram sem direção definida, mas ensaiavam perto das 9h20 um movimento mais consistente de alta. Agentes financeiros ficam de olho nos discursos de Powell e Lagarde, que podem indicar a continuidade de políticas monetárias contracionistas. Além disso, com os juros subindo nas economias desenvolvidas, o Banco Central no Brasil pode ter menos espaço para iniciar o ciclo de queda da Selic com mais intensidade.
Os DIs com vencimentos em Jan/25 subiam 3,0 pontos-base, a 10,99%, enquanto as taxas dos contratos para Jan/29 e Jan/31 avançavam 6,0 pbs, a 10,70% e 10,88%.
O Ibovespa futuro rondava a estabilidade, com leve queda de 0,06%, aos 119.345 pontos. Além do ritmo de espera por sinais de Powell e Lagarde, o movimento é influenciado pelas baixas dos futuros americanos e a queda do pretróleo — os contratos do Brent caíam 0,51%, a US$71,89 o barril.
