Dado de emprego nos EUA derruba juros aqui e no exterior; Ibovespa sobe

Nos Estados Unidos, dados do relatório JOLTS de março apontaram recuo do número de vagas abertas de 632 mil para 9,9 milhões em fevereiro

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Por: Patrícia Lara

Dados econômicos americanos mais fracos dão o tom aos mercados na manhã desta terça-feira, e derrubam os juros futuros, aqui e no exterior. O rendimento dos títulos do Tesouro americano caem às  mínimas do dia, puxando também as taxas dos DIs, inclusive as de longo prazo. O movimento contribui para dar fôlego à bolsa brasileira.

Nos Estados Unidos, dados do relatório JOLTS de março apontaram recuo do número de vagas abertas de 632 mil para 9,9 milhões em fevereiro, o menor nível desde maio de 2021, e abaixo das expectativas de 10,4 milhões. As maiores reduções foram observadas em serviços profissionais e empresariais; cuidados de saúde e assistência social, além de transporte, armazenamento e setor de prestação de serviços básicos.

O relatório antecede a divulgação do payroll na sexta-feira. Outro dado mostrou queda das encomendas às indústrias americanas de 0,7% em fevereiro, ante o consenso de -0,5%.

Em reação, o juro do Treasury de 1 ano acelerava queda a 10pbs, a 4,495%, enquanto o rendimento do título de 10 anos recuava 3,4pbs, a 3,383%. Nas bolsas, o S&P 500 cedia 0,22% e o Nasdaq 100 subia 0,31%.

Aqui, os juros futuros derretem. O contrato de DI com vencimento em janeiro de 2024 cedia 0,5 ponto, a 13,215%. As taxas do contrato para janeiro de 2031 cediam 14 pontos-base, a 12,61%, após mínima de 12,59%.

Já o Ibovespa opera em firme alta. Perto das 11h20, o Ibovespa subia 1,44%, a 102.973 pontos. O contrato de dólar futuro estava estável em 0,01%, a R$5,089, enquanto o Índice Dólar, que mede a variação da moeda ante uma cesta de divisas, recuava 0,40%, a 101,62 pontos, atenuando queda mais acentuada vista mais cedo.