Ibovespa avança impulsionado por Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4)

Por volta das 10h15, o Ibovespa avançava 0,77% aos 118.997 pontos

B3/Divulgação
B3/Divulgação

Por: Luca Boni

O Ibovespa iniciou a sessão desta segunda-feira em alta, impulsionado pelas ações da Vale e da Petrobras. Investidores reagem a novos cortes nas projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo boletim Focus, após a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana passada em manter a meta de inflação inalterada.

Por volta das 10h15, o Ibovespa avançava 0,77% aos 118.997 pontos. O volume de negócios projetado para hoje é de R$31,6 bilhões, acima da média de 50 pregões, que atualmente se encontra em R$19,27 bilhões.

Além dos indicadores nesta manhã, as atenções dos investidores nesta semana estarão voltadas para Brasília. Na Câmara, deverão ser realizadas votações em plenário de segunda a sexta, quando está prevista a apreciação do projeto de lei do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), além das aguardadas reforma tributária e o arcabouço fiscal, que volta à Casa após sofrer mudanças no Senado.

Nos destaques de alta desta manhã, as ON da Vale avançavam 0,87%, sendo as principais contribuidoras por pontos do Ibovespa. Os papéis subiam na contramão do minério de ferro, que caiu 1,68% em Dalian, na China, após a província de Tangshan, maior produtora de aço do país, ordenar cortes de produção na indústria siderúrgica com vistas a melhorar a qualidade do ar.

As ON e PN da Petrobras subiam 1,30% e 1,25%, respectivamente, também impulsionando o índice, após registrarem uma forte queda na sessão de sexta-feira. O petróleo Brent subia 0,46%, negociando a US$75,79 por barril.

Entre as maiores altas percentuais até aqui, as ON da PRIO, da Suzano e da BB Seguridade ganhavam 2,78%, 2,40% e 1,81%.

Na ponta oposta, as ON da Localiza, da Hapvida e da Eletrobras recuavam 0,49%, 0,91% e 0,23%, na mesma ordem, sendo as principais detratoras do índice.

Mais cedo, o Banco Central divulgou o Boletim Focus, que mostrou que as expectativas para o IPCA em 2023 recuaram pela sétima semana consecutiva; as projeções para 2024 e 2025 também foram revisadas para baixo. No caso do Produto Interno Bruto (PIB), houve revisão para cima das expectativas tanto para 2023, quanto para 2024.