Por Reuters
Um ex-diretor da inteligência militar venezuelana se declarou inocente, nesta quinta-feira (20), das acusações de tráfico de drogas nos Estados Unidos, depois de mais de 10 anos de esforços do Departamento de Justiça dos EUA para levá-lo para solo norte-americano.
Hugo Carvajal, de 63 anos, chegou aos Estados Unidos na quarta-feira após ser extraditado da Espanha. Ele se declarou inocente em uma audiência diante do juiz Stewart Aaron no tribunal federal de Manhattan. Ele foi detido e sua próxima audiência foi marcada para 25 de julho.
Notícias Relacionadas
Especialistas comentam para o FLJ
Obstáculos da Reforma Tributária
A intenção da Reforma Tributária (RT) é modernizar e tornar mais eficiente o sistema de tributos. Mas a transição para o novo modelo, e o novo modelo em si, apresentam obstáculos que impactam negativamente tanto empresas quanto cidadãos. O FLJ ouviu ministros de tribunais superiores e especialistas, como Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de […]
Em entrevista à Bloomberg
Trump defende que Fed deveria se abster de cortar juro antes de eleições
16/07/2024 – O republicano Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos em 2024, afirmou em entrevista à Bloomberg, veiculada nesta terça-feira, que o Federal Reserve deveria se abster de cortar os juros antes de novembro deste ano, data das eleições, e que não removeria do posto o atual chair da instituição, Jerome Powell, antes […]
O advogado de Carvajal, Zachary Margulis-Ohnuma, disse que apresentará um pedido para que seu cliente seja libertado sob fiança em uma data posterior. Margulis-Ohnuma disse que Carvajal é “categoricamente inocente” das acusações.
“O general Carvajal espera enfrentar essas acusações ultrajantes no tribunal perante um júri americano imparcial”, disse Margulis-Ohnuma a repórteres após a audiência.
Promotores federais dizem que Carvajal — que foi os olhos e ouvidos do ex-presidente Hugo Chávez nas Forças Armadas do país por mais de uma década — coordenou em 2006 o embarque de 5.600 kg de cocaína da Venezuela para o México. As drogas tinham como destino final os Estados Unidos, de acordo com os promotores.
