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Publicado em
17/11/23 17:52

DIs recuam após retração no IBC-Br e falas de Campos Neto; dólar sobe em ajuste

Em uma cesta de 23 divisas acompanhada pela Mover, a moeda americana cedia perante 16
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Por: Fabricio Julião

O dólar fechou em alta ante o real nesta sexta-feira, em ajuste após sucessivas valorizações da divisa brasileira. As taxas dos contratos de juros futuros, por sua vez, recuaram diante de sinais de retração da atividade econômica do país, em dia de declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e de membros do Federal Reserve.

Ao fim da sessão, o dólar à vista subiu 0,72%, a R$4,9056. 

Em uma cesta de 23 divisas acompanhada pela Mover, a moeda americana cedia perante 16, em razão da menor aversão ao risco no mundo. O euro e o iene japonês estavam entre as principais altas do dia, por volta das 17h, o que fazia o Índice DXY recuar 0,47%, aos 103.901 pontos. 

O real não seguiu a maré positiva de seus pares devido à compra de importadores, que passaram a operar mais acentuadamente depois que a taxa de câmbio rompeu o patamar de R$4,85, segundo o diretor de câmbio da corretora Correparti, Jefferson Rugik. 

No caso das taxas dos contratos de juros, o movimento de queda foi firmado desde o início da sessão, após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuar 0,06% em setembro, ante expectativa de alta de 0,20% – o que reforça a leitura de que o BC deve continuar reduzindo a Selic. Além disso, o alívio sobre as Treasuries americanas permitiu a queda dos vértices brasileiros.

Os DIs com vencimentos em jan/25 e jan/27 recuaram 7,0 pontos-base e 5,5 pbs, respectivamente, a 10,43% e 10,26%, na mesma ordem. O vértice para jan/31 teve baixa mais tímida, de 3,0 pontos-base, a 10,90%.

Declarações do presidente do BC no Brasil e membros do Federal Reserve lá fora também embalaram os negócios. Por aqui, Campos Neto reiterou, em evento, a importância da meta fiscal para as expectativas inflacionárias e a preocupação com o cenário externo, embora este não chegue a mudar o balanço de riscos. 

Nos EUA, o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que espera que o alívio nos preços de habitação leve a inflação à meta de 2%, enquanto a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, disse não estar pronta para afirmar que ciclo de alta de juros terminou, em tom um pouco mais “hawkish”. 

(FJ | Edição: Juliana Machado | Arte: Vinícius Martins | Comentários: [email protected])

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