Por: Gabriel Ponte e Luca Boni
O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira em alta, próximo da máxima intradiária, tendo acumulado valorização de 3,37% em janeiro e interrompendo dois recuos mensais consecutivos. O principal índice da bolsa brasileira foi beneficiado pelo fluxo de estrangeiro, apesar de ruídos políticos do governo no período.
O índice Bovespa fechou em alta de 1,03%, aos 113.430 pontos. As ações ordinárias da Hapvida e preferenciais do Itaú subiram 9,57% e 1,56%, respectivamente, hidratando o índice em quase 160 pontos. O setor financeiro foi o maior impulsionador do Ibovespa, tendo avançado 0,96%, com ações de bancos em movimento de ajuste após perdas registradas ao longo das últimas semanas.
Na ponta negativa, as ordinárias da Vale e Assaí recuaram 0,49% e 5,44%, respectivamente, nos piores desempenhos de hoje, e desidrataram o Ibovespa em quase 120 pontos no Ibovespa.
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Segundo dados da B3, as compras por estrangeiros no mercado secundário de ações em janeiro superaram as vendas em R$10,9 bilhões até o dia 27, ofuscando ruídos políticos produzidos ao longo do período pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse no primeiro dia do ano.
O dólar futuro fechou em queda de 0,92% na B3, a R$5,100, após registrar duas sessões de ganhos. Em janeiro, os futuros da moeda americana registraram queda de 4,61% na B3, o maior recuo desde maio de 2022. Amanhã, o Banco Central ofertará, entre 11h30 e 11h40, até 16 mil contratos de swap para rolagem de vencimentos em março, totalizando US$800 milhões.
Também na quarta-feira, investidores estarão atentos às decisões de juros dos Estados Unidos e Brasil. No mercado local, a projeção do consenso é de manutenção da taxa Selic em 13,75% – a novidade serão os sinais no comunicado do BC sobre como o Comitê de Política Monetária avalia a elevação das expectativas de inflação. A decisão do Copom será divulgada a partir das 18h30. Mais cedo, a partir das 16h00, investidores acompanharão a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve.
