Por Luca Boni
O Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira (15) em queda, interrompendo uma sequência de quatro altas consecutivas. O mercado operou sem direção definida na maior parte do dia, com investidores ajustando posições à espera de decisões de juros importantes na semana que vem e digerindo dados econômicos da China e dos Estados Unidos.
O Ibovespa encerrou em queda de 0,53%, aos 118.757 pontos, próximo da mínima da sessão. No entanto, desde segunda-feira o índice acumulou alta de 2,99%. A sessão teve volume de R$23,1 bilhões, acima da média de 50 pregões.
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Na China, as vendas no varejo e a produção industrial subiram acima do consenso em agosto na base anual. Os dados mais fortes no gigante asiático sinalizam que os estímulos recentes do governo têm surtido efeito e estão ajudando a impulsionar a economia, ainda que de forma modesta.
Nos EUA, os dados de produção industrial de agosto subiram mais que o esperado, também sinalizando força na economia americana e aumentando temores quanto à possibilidade de o Federal Reserve manter os juros em níveis restritivos por mais tempo.
Entre as ações, destaque para as ON da Petrobras, da Eletrobras e da Vale, que recuaram 1,47%, 2,24% e 0,83%, nesta ordem, e foram as maiores detratoras por pontos do Ibovespa.
As PN da Casas Bahia, da IRB Brasil e do Carrefour cederam 15,56%, 7,24% e 7,04%, respectivamente, nas maiores quedas percentuais do índice.
Na ponta oposta, as ON da Suzano e da Equatorial avançaram 2,54% e 1,71%, na sequência, e foram as maiores contribuidoras por pontos do índice.
Entre as maiores altas percentuais figuraram as Units da Energisa, as ON da São Martinho e as ON da Eneva, que subiram 4,90%, 3,00% e 2,65%.
A sessão também foi marcada pelo vencimento de opções sobre ações, o que trouxe uma leve volatilidade no mercado.
