Bolsa sobe com maior apetite ao risco e após decisão do CMN

Acompanhe o movimento dos mercados nesta sexta (30)

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Por Luca Boni e Fabricio Julião

O Ibovespa arrefecia parte dos ganhos, lutando para se manter no patamar dos 119 mil pontos, com investidores reagindo à notícia divulgada há pouco de que a Petrobras vai reduzir o preço da gasolina para as distribuidoras. Agentes de mercado também repercutem a decisão do CMN de manter inalterada a meta de inflação em 3,0% para 2026, além de uma nova rodada de dados no Brasil e nos EUA. Por volta das 12h00 desta sexta (30), o Ibovespa avançava 0,66%, aos 119.111 pontos. O volume de negócios projetado para hoje é de R$22,6 bilhões, acima da média de 50 pregões.

As ON e PN da Petrobras aceleravam a trajetória de queda e perdiam mais de 3%, sendo a principal empresa detratora do índice, após a estatal anunciar que vai reduzir o preço da gasolina em R$0,14/litro para as distribuidoras.

Na ponta oposta, as PN do Bradesco e ON da Eletrobras e da B3 avançavam 2,66%, 2,43% e 1,43%, respectivamente e, por terem uma grande participação no Ibovespa, ajudavam a impulsionar o índice.

As ON da MRV, da Hapvida e da BRF ganhavam 5,55%, 4,87% e 4,76%, na sequência, e figuravam entre as maiores altas percentuais.

Mais cedo, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) apontou que a taxa de desemprego no Brasil no trimestre móvel de março a maio caiu para 8,3%, conforme esperado pelo mercado.

A sessão também é marcada pelo encerramento do primeiro semestre e do segundo trimestre do ano, o que, segundo especialistas, pode gerar uma maior volatilidade nos mercados.