Três bancos centrais da Europa ainda não encontraram razões para uma rendição da tarefa de combater as pressões inflacionárias, na sequência de posturas similares na Zona do Euro e nos Estados Unidos. Os Bancos Centrais da Inglaterra, da Suíça e da Noruega decidiram nesta quinta-feira elevar suas taxas de juros, em decisões que confirmaram as expectivas diante da persistência da inflação.
As decisões ocorrem uma semana após o Banco Central Europeu elevar os juros em 0,50 ponto percentual. Nos EUA, o Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve, o Banco Central americano, elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 4,75% e 5,00%.
O Banco da Inglaterra, o BoE, na sigla em inglês, decidiu elevar sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 4,25%, como previsto pela maioria dos analistas. Sob efeito da decisão do BoE, a libra esterlina se valorizava 0,15%, a US$ 1,2280. O juro dos gilts, os títulos britânicos, de 2 anos cedia 12 pbs, a 3,359%, após a decisão do BoE vir com um placar dividido, com 7 votos a favor e 2 contra a decisão. O BoE, contudo, reafirmou que novo aperto da política monetária será necessário se houver evidências de “mais pressões persistentes”.
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