Dólar sobe com maior aversão ao risco com mercado atento ao Congresso

Por volta das 9h30, o dólar à vista subia 0,74%, a R$4,8846

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Por: Fabricio Julião

O dólar abriu em ligeira alta nesta quinta-feira, refletindo a maior aversão ao risco no exterior com os dados fracos de atividade econômica das principais economias do mundo. Já as taxas dos contratos de juros futuros, por aqui, abriram sem direção definida, mas logo passaram a operar em alta, à espera de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Por volta das 9h30, o dólar à vista subia 0,74%, a R$4,8846. Já o dólar futuro avançava 0,84%, cotado a R$4,913.

A moeda americana tinha um desempenho sem direção definida nos primeiros negócios do dia, com leve inclinação para desvalorização perante a maior parte de seus pares. O dólar depreciava diante de 13 de 22 moedas acompanhadas pela Mover. O DXY caía 0,15%, aos 103.195 pontos.

O real perdia força em razão da ressaca do dia anterior no Congresso Nacional, com o União Brasil não apoiando a reforma tributária na Câmara dos Deputados e elevando as incertezas da pauta na Casa.

As taxas de contratos dos juros futuros operavam em alta nesta manhã, após operarem sem direção clara nos primeiros negócios desta quinta-feira. A curva abria em razão dos dados de emprego nos Estados Unidos melhores que o esperado, segundo a pesquisa divulgada nesta manhã pela ADP. Foram atingidos 497 mil novos empregos privados em junho no país, o que reforça a tese de que o Federal Reserve deve elevar pelo menos mais uma vez a taxa de juros por lá, até cerca de 6% ao ano. Isso impacta a política monetária brasileira, em razão da diminuição do diferencial de juros, o que faz o país perder a atratividade para investidores estrangeiros.

Por volta de 9h30, os DIs com vencimentos em Jan/24 e Jan/25 operavam em alta de 1,0 ponto-base e 6,0 pbs, respectivamente, a 12,83% e 10,83%. Já as taxas dos contratos para Jan/27 e Jan/31 avançavam 11,0 pontos-base, a 10,33% e 10,89%.