Fundos Imobiliários: Passo a passo ideal para começar a investir

Um dos investimentos mais comentados e recomendados por especialistas são os fundos imobiliários. Inclusive, mesmo quem não entende tanto do ramo de aplicações financeiras pode tentar multiplicar o seu dinheiro por meio desse tipo de investimento.

No entanto, ainda há um público que não entende como os fundos imobiliários funcionam e, por causa disso, também não sabem se ele é mesmo uma opção viável para multiplicar sua renda.

Neste texto, você vai encontrar explicações claras sobre os fundos imobiliários, como fazer esse tipo de aplicação financeira, qual é a sua taxa de segurança e muito mais.

Por isso, se você tem dúvidas sobre esse tipo de investimento, continue lendo aqui e fique sabendo de tudo!

O que são Fundos Imobiliários?

Os fundos imobiliários funcionam de maneira interessante: é como um grande grupo que junta pessoas interessadas em aplicar seu dinheiro no mercado imobiliário.

Alguns especialistas financeiros, inclusive, chamam esse grupo de “condomínio”, justamente para se manter no mesmo tema de moradia.

Várias pessoas vão investindo juntas, mas cada uma aplicando o quanto pode: há quem coloque mais dinheiro e quem possa aplicar uma quantia mais modesta. De toda forma, aquele “montante” de todo o dinheiro vai rendendo de acordo com o quanto o mercado financeiro se valoriza e os participantes, claro, recebem os dividendos.

Dessa forma, o valor recebido dos dividendos irá variar conforme a quantia investida, pois todas as cotas do fundo recebem a mesma quantia, porém, quem investe mais, sem dúvida, receberá uma quantia maior de dividendos quando comparado a uma pessoa que investe mesmo.

Vamos supor que um dos investidores compra uma quantidade X de cotas, mas que outro investidor compra quatro vezes mais aquela quantidade. No momento de receber os dividendos, este último vai receber quatro vezes mais que aquele que investiu menos.

É importante salientar que o fato de alguém aplicar dinheiro em fundos imobiliários não faz dessas pessoas proprietárias dos imóveis do fundo imobiliário.

Sendo assim, não se pode falar em qualquer direito: apenas quem, de fato, compra um imóvel e tem a sua escritura é que tem poder.

Portanto, se alguém tem intenção de possuir efetivamente os imóveis para negociá-los, o que é chamado de especulação imobiliária, os fundos não são a melhor escolha.

Como investir em Fundos Imobiliários?

Além de saber do que se trata um fundo imobiliário, é claro que uma das curiosidades das pessoas é como fazer o investimento. Afinal, o que é preciso fazer para aplicar dinheiro em um fundo desse tipo?

Para que isso seja possível, a primeira coisa é escolher uma ferramenta de trading ou uma corretora para que a conta seja aberta.

Essa conta é o que vai dar ao investidor a chance de verificar os fundos imobiliários, qual tem sido a sua valorização e muito mais.

Com a conta aberta, aquele que deseja fazer aplicação em fundos desse tipo tem de garantir que haja saldo e, para isso, é necessário realizar um depósito inicial. Depois dessa etapa, é só comprar as cotas do fundo imobiliário desejado e, claro, fazer o seu acompanhamento.

É válido dizer que o investidor não precisa gastar todo o seu depósito inicial com os fundos imobiliários: ele pode utilizar o saldo para aplicar em outros investimentos também.

Além disso, o que sobrar vai sendo somado aos lucros e o investidor pode retirar tudo quando fizer a venda. A forma como será gerenciado o saldo na carteira de investimentos é livre.

Pode parecer bem fácil aplicar o dinheiro em um fundo imobiliário e, de fato, não é difícil. Entretanto, escolher qual é o melhor fundo é o grande desafio, sendo importante ter a assessoria de pessoas que sejam especializadas.

Quando se é orientado por alguém que conhece mais o meio de investimentos, a probabilidade de escolher mal um fundo imobiliário fica menor. Além disso, esse especialista pode indicar várias opções de fundos, tendo em vista o que o investidor deseja.

Qual o rendimento de um fundo imobiliário?

Para quem pesquisa fundos imobiliários 2023 com a ideia de saber quanto se pode ganhar com esse investimento, é importante ter cuidado.

Afinal, como acontece com qualquer aplicação financeira, nem sempre esses fundos geram o ganho que os investidores esperam. Aliás, vale dizer que eles não são de renda fixa: os dividendos que se pode receber são, na verdade, variáveis.

É por isso que esses são investimentos mais recomendados a quem não é conservador: mesmo que os fundos imobiliários sejam seguros, eles podem gerar uma rentabilidade diferente a cada período.

Primeiramente, sempre que as cotas de um fundo imobiliário estão sendo negociadas, pode ocorrer uma valorização ou desvalorização. É importante ter em mente que isso é algo que pode ocorrer em qualquer aplicação financeira e a qualquer momento. Além disso, existem riscos específicos dos imóveis, como vacância. Se você comprar um fundo imobiliário com vacância baixa, ela pode aumentar. Por outro lado, se você compra um fundo imobiliário com vacância alta, ela pode reduzir.

Não há dúvida de que a vacância é um risco inerente a quem investe em ativos físicos do mercado imobiliário. Os fundos imobiliários nos permitem diversificar em vários ativos e assim reduzir o risco de vacância. É importante entendermos em quais imóveis a vacância está localizada, como está a região e se ela pode ser reduzida ao longo dos próximos meses.

Portanto, é indispensável salientar que o rendimento é variável e segue o ciclo do mercado, podendo ser abaixo do esperado em determinados períodos e acima do esperado em outros.

A respeito da periodicidade com a qual os dividendos são pagos, segundo a regulação que rege os fundos imobiliários, é obrigatório distribuir pelo menos 1 vez a cada 6 meses, mas a grande maioria distribui mensalmente. Vale lembrar que, de modo geral, é possível ter um ganho maior até do que a taxa do CDI, exatamente por ter mais risco.

Como viver de renda com fundos imobiliários?

Para muitos, aprender quais são os melhores fundos imobiliários vai além de apenas querer que o seu dinheiro tenha uma aplicação rentável e de dispor de uma renda extra.

De fato, há uma boa parcela dos investidores cujo interesse é não precisar mais trabalhar e pagar as suas contas somente com os ganhos dos fundos imobiliários.

Primeiro, vale salientar que viver de renda significa que a pessoa não tem necessidade de trabalhar e que os seus investimentos são relevantes o suficiente para que todas as despesas sejam quitadas.

Levando em conta que cada pessoa tem o seu próprio estilo de vida e as suas despesas correspondentes, é claro que cada um vai precisar de uma renda específica nos investimentos para começar a viver de renda.

Porém, será que dá para viver de renda com fundos imobiliários?

A resposta é: sim. No entanto, é preciso que se tenha bastante planejamento para que os rendimentos dessas aplicações financeiras sejam mesmo o bastante para que todas as despesas sejam quitadas.

A seguir, alguns cuidados que se deve tomar.

Saber quais são as suas despesas

É importante que quem deseja viver de renda saiba com o que gasta, pois precisará calcular que os dividendos do investimento sejam o suficiente para tudo isso.

Isso quer dizer contabilizar: moradia, possibilidade de ser preciso pagar por convênio médico, o quanto se paga de alimentação mensalmente, contas fixas da casa e, claro, uma quantia extra para o lazer.

Estar preparado para perdas

É verdade que dá sim para viver com a renda dos fundos imobiliários, mas é importante também saber que podem ocorrer perdas a qualquer momento. Afinal, investir em fundos imobiliários, assim como qualquer outro investimento, possui riscos atrelados, proporcionais à expectativa de ganho.

Considerando isso, é preciso que quem toma a decisão de viver apenas com os dividendos do fundo imobiliário tenha uma reserva financeira de emergência suficiente para suprir seus gastos mensais por 6 meses.

Há quem também decida deixar qualquer emprego formal para viver de renda, mas mantenha alguma atividade autônoma, como venda de artesanato, organização de eventos, etc. Mesmo que isso seja, na realidade, um hobby, pode-se usar para suprir a renda em um período de menores rendimentos.

Evitar os fundos monoativos

Os monoativos são os fundos cujo investimento é feito em um imóvel-alvo. O problema deste fundo é a concentração e a exposição a uma geografia específica. Desse modo, os fundos com diversos imóveis, são menos arriscados por sofrerem menos com eventual saída de inquilino ou piora de uma região específica.

Entender quais são os problemas dos fundos monoativos para quem quer viver de renda é fácil: se aquele imóvel-alvo fica muito tempo desocupado, por exemplo, as pessoas que concentraram as suas aplicações nele acabam não recebendo quase nada.

É possível ficar rico com fundos imobiliários?

Boa parte das pessoas que decidem fazer investimentos em fundos imobiliários deseja ter uma vida confortável e, por que não, ficar ricas. No entanto, muitas têm dúvidas sobre ser possível ou não ficar rico investindo em fundos dessa natureza.

A verdade é que as pessoas podem enriquecer quando escolhem os fundos imobiliários corretos, o que reforça a importância de ter a ajuda de especialistas que entendam qual é a dinâmica do mercado e quais oferecem mais segurança.

É claro que existem certos cuidados para que se possa enriquecer aplicando dinheiros em fundos imobiliários e, inclusive, é fundamental ressaltar que o enriquecimento não acontece a curto prazo.

Contudo, mesmo que existam exemplos de pessoas que conseguiram acumular um grande patrimônio fazendo investimentos em fundos imobiliários, o mais comum é que isso seja conseguido apenas a longo prazo.

Uma vez que se decide investir em fundo imobiliário com a intenção de enriquecer, lembrando sempre que esse pode ser um conceito diferente para cada pessoa, é importante se atentar a pontos como:

• Segurança

Preferir a alocação em bons ativos, com boa localização e boa gestão;