Por Artur Horta
A Petrobras (PETR4), maior petroleira da América Latina, adiou em um ano a entrada em operação de três navios-plataforma (FPSOs), mas disse que espera manter as metas de produção divulgadas no Plano Estratégico 2023-27, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira.
O início da operação da plataforma Búzios 7, previsto para 2024 no planejamento da companhia, foi adiado para 2025; o Integrado do Parque das Baleias, de 2024 para 2025; e Búzios 10, de 2026 para 2027.
“Considerando o portfólio consolidado de ativos e projetos da companhia, não são esperados impactos nas suas metas de produção de óleo e gás natural divulgadas”, acrescentou a estatal, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários.
A informação sobre o cronograma dos chamados FPSOs veio depois que o Ministério de Minas e Energia solicitou que a Petrobras apoie a Casa Civil na elaboração do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em resposta, a estatal encaminhou informações sobre a carteira vigente de projetos de investimentos em fase de implantação em diversos segmentos.
Perto das 10h10, as ações preferenciais da Petrobras recuavam 0,56% na B3, cotadas a R$26,54.
Na resposta ao Ministério de Minas e Energia, a Petrobras incluiu ainda informações sobre “projetos de investimento que porventura tenham impacto de imagem, reputação e de visão de futuro, tais como projetos exploratórios da Margem Equatorial ou de biorrefino, mesmo que em fase de planejamento”.