Minerva vai atender demanda chinesa com plantas no Uruguai e Argentina

O mercado chinês representa quase 40% das exportações da Minerva

Unsplash
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Por Artur Horta

A Minerva, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, seguirá atendendo à demanda da China por meio de frigoríficos localizados no Uruguai e na Argentina, após ser notificada pelo Ministério da Agricultura e Pecuáriada suspensão temporária das exportações de carne ao gigante asiático.

O mercado chinês, que representa quase 40% das exportações da Minerva, será abastecido por três plantas de abate no Uruguai e uma na Argentina, sem comprometer a fatia de mercado e o relacionamento com clientes, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira.

A companhia disse ainda acreditar que “a suspensão das exportações brasileiras é temporária e deverá ser retomada em um curto espaço de tempo”.

Isso porque a Organização Mundial de Saúde Animal excluiu a Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como “mal da vaca louca”, em sua forma atípica, “para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país, sendo que a doença pode ocorrer de forma espontânea e esporádica em todas as populações de bovinos do mundo”, informou a Minerva.

Procuradas pela Mover, as rivais e líderes globais em proteína bovina JBS e Marfrig não retornaram com pedidos de comentário sobre efeitos da suspensão das exportações devido à confirmação do caso de “vaca louca” no Pará.