Minerva (BEEF3), Americanas (AMER3) e outros destaques desta terça-feira

Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Via – A segunda maior varejista do Brasil está buscando alívio de até 50% na bilionária dívida junto a bancos credores, em estratégia que visa impedir uma recuperação judicial, algo que os bancos também tentam evitar, disseram fontes. As negociações ocorrem em paralelo a planos da empresa de levantar R$1 bilhão com uma oferta de novas ações. (Scoop by Mover)

Mobly – A home24, controladora da varejista de móveis e decoração, fechou os termos para fusão com a rival Tok&Stok, do fundo de private equity Carlyle, segundo fontes. A operação ocorreria por meio de troca de ações, com acionistas da Mobly ficando com 80% da nova empresa. Após a fusão, a home24 planeja fazer uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para os acionistas da Mobly a R$6,50, um prêmio de 68% em relação à cotação atual do papel. (Valor)

Energisa e Equatorial – As holdings de energia engajaram bancos para para buscar sócios para seus negócios de transmissão, disseram fontes. Elas miram um acordo no mesmo modelo feito pela Neoenergia, que anunciou em abril a venda de 50% dos ativos de transmissão ao GIC, de Cingapura. (Valor)

Minerva – A maior exportadora de carne bovina da América do Sul deve precificar até sexta-feira uma oferta de até US$1 bilhão em bonds no mercado externo, aproveitando o fim das férias no Hemisfério Norte, janela em que outras empresas também devem aproveitar para acessar o mercado. (Valor)

Americanas – A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a varejista não apontou culpados pelas fraudes bilionárias na companhia controlada pelo trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O relator, Carlos Chiodini (MDB-SC), disse que não foi possível “imputar respectiva responsabilidade criminal, civil ou administrativa a instituições ou pessoas determinadas”. (O Globo)

NEGÓCIOS

Americanas – O ex-CEO da varejista, Miguel Gutierrez, disse por meio de advogados que Carlos Alberto Sicupira sabia da crise financeira da companhia, informou a coluna do jornalista Marcelo Godoy. Nas declarações, Gutierrez  procurou se isentar de culpa e rebateu as afirmações de Sérgio Rial à CPI da Americanas, de que os acionistas de referência não tiveram participação na fraude. (Estadão)

Americanas – O conselho da varejista só teria se dado conta das dificuldades financeiras do grupo em novembro de 2022 e, na época, não teria noção de que a dívida era de quase R$25 bilhões – e não de R$4,8 bilhões, como acreditavam – de acordo com informações de um plano de redução do endividamento da empresa, anexado à ata de reunião de 7 de novembro de 2022. (Folha)

PRIO – A maior petroleira independente do país produziu total de 98.011 barris de óleo equivalente por dia em agosto, ante 99,091 boed no mês anterior. As vendas de óleo atingiram 2,78 milhões de barris, abaixo do mês anterior dos 3,42 milhões de julho. (Mover)

GPA – A dona dos supermercados Pão de Açúcar acertou a venda de um imóvel no Rio de Janeiro por R$247 milhões. Além da entrada de caixa com a venda, a companhia vai evitar despesas de aproximadamente R$9 milhões anuais atreladas à manutenção do imóvel. (Mover)

Natura &Co – A multinacional de cosméticos revisou metas sociais, de governança e ambientais (ESG), considerando algumas “turbulências” e recentes movimentos estratégicos. Agora, ela se compromete a alcançar participação de pessoas negras em 30% dos cargos de gerência até 2030, aumentar o engajamento dos consultores em questões sociais e políticas, e alcançar 45 comunidades agroextrativistas para fornecimento de bio-ingredientes na Amazônia até 2030. (Valor)