Itaú (ITUB4), TIM (TIMS3) e outros destaques desta terça-feira

Veja o que vai mexer com o mercado hoje

Facebook/Itaú
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Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Petrobras – A estatal poderá pagar dividendos extraordinários, com potencial de gerar rendimentos de 12% a 24% neste ano, mesmo após anunciar nova política de remuneração aos acionistas, segundo análise do Bradesco BBI. Em meio a uma visão em geral positiva do mercado sobre a nova política, as ações PN da companhia fecharam em alta de 4,54% ontem na B3, a R$31,11. (Mover)

Petrobras – A estatal tem deixado de faturar cerca de US$28,63 por barril de derivados devido à venda de gasolina e diesel abaixo do custo da paridade de importação, o que significa R$13,5 bilhões “na mesa” por trimestre, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A Petrobras informou que eventuais reajustes no preço dos combustíveis ocorrerão “quando necessários” e “suportados por análises técnicas”. (Scoop by Mover)

Sabesp – O Conselho Diretor do Programa de Desestatização e Concessões do Estado de São Paulo aprovou a privatização da estatal paulista de saneamento mediante uma oferta de ações, tal qual a Eletrobras. No entanto, acionistas de referência devem manter entre 15% e 20% da companhia, segundo fontes. As ações ON da Sabesp renovaram a máxima do ano ontem, a R$57,94 cada, com expectativas pela decisão. (Mover/CNN Brasil)

Klabin – A maior produtora e exportadora de papéis do Brasil registrou lucro líquido de R$971 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$860 milhões, favorecida pela maior exposição a segmentos de produtos de primeira necessidade, em especial alimentos e bebidas, ainda que as vendas e preços de papéis tenham recuado no período. (Mover)

Totvs e Itaú Unibanco – A líder em softwares de gestão concluiu criação de joint venture em “techfin” com o maior banco privado do Brasil. O Itaú pagará R$410 milhões à Totvs e fará um aporte primário de R$200 milhões na JV, passando a ter 50% do capital da Totvs Techfin. Poderá haver ainda pagamento adicional de até R$450 milhões após cinco anos, a depender de metas e desempenho. (Mover)

BALANÇOS

Isa Cteep – A transmissora de energia registrou lucro líquido regulatório de R$261 milhões no segundo trimestre, alta de 252,6% na base anual, impulsionada pela entrada em operação de novos projetos, reforços e melhorias, bem como o impacto positivo do reajuste do ciclo tarifário 2022/2023. (Mover)

TIM Brasil – A terceira maior operadora de telecomunicações do país registrou lucro líquido de R$626 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$583,2 milhões, impulsionada pela receita de serviços e um melhor controle de custos. (Mover)

EcoRodovias – A operadora da maior extensão de malha rodoviária do Brasil registrou lucro líquido de R$123,7 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$97,6 milhões, impulsionada pelo aumento do tráfego com o início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste. (Mover)

Copasa – A estatal mineira de saneamento reportou lucro líquido de R$249,2 milhões no segundo trimestre, levemente abaixo do TC Consenso de R$255,3 milhões, com maiores despesas para manutenção em novos contratos, apesar do impacto positivo do reajuste tarifário médio de 15%, aumento de 4,6% no volume medido por economia de água e de 3,2% no volume medido por economia de esgoto. (Mover)

Cambuci – A maior fabricante brasileira de artigos para prática de futebol registrou lucro líquido de R$21,8 milhões no segundo trimestre, alta de 44,4% na base anual, refletindo maiores vendas no Brasil, além de esforços para ganhos de eficiência e controle de custos. (Mover)

️ Agenda – Marcopolo, Cielo e Vulcabras divulgam balanços do segundo trimestre após o fechamento. (Mover)

NEGÓCIOS

WEG – A fabricante catarinense de equipamentos elétricos anunciou investimentos de R$87 milhões para expandir produção e verticalizar processos em fábricas em Itajaí (SC), visando atender o mercado de infraestrutura predial com tomadas e interruptores. As obras devem estar concluídas no final de 2024. (Mover)

Petrobras – A petroleira decidiu convocar 2.170 aprovados em concursos que estavam em cadastro de reserva, entre profissionais de nível técnico e superior. Haverá ainda um novo concurso, de nível técnico, com 458 vagas, até o final do ano. (Mover)

Eneva – As usinas térmicas da elétrica tiveram despacho médio de 14% no segundo trimestre, ante 10% no mesmo período de 2022. A geração térmica avançou para 1.418 gigawatts-hora, de 928 GWh há um ano, e a companhia registrou 204 GWh em produção de energia solar, com o início de operações do Complexo Futura. O complexo Parnaíba gerou 838 GWh em energia para exportação, dos quais 694 GWh foram comercializados em contratos bilaterais. (Mover)

Vivo – A gestora Polígono, uma joint venture entre o BTG Pactual e a Prima, firmou um compromisso de investimento de R$250 milhões no Vivo Money Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). O veículo tem por propósito adquirir direitos creditórios lastreados em empréstimos pessoais, bem como créditos de financiamento de smartphones realizados em lojas físicas da operadora. (Mover)

Raia Drogasil – A maior rede de farmácias do país transformou a operação da Manipulaê, marketplace para laboratórios de remédios manipulados comprado no fim de 2019, em um e-commerce próprio, disse o vice-presidente de negócios de saúde da companhia, Bruno Pipponzi. (Valor)

Dexco – A maior produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil vai suspender a operação da unidade RC2, uma das suas fábricas de revestimentos cerâmicos em Criciúma, Santa Catarina, em busca de eficiência e adequação à atual demanda do mercado. (Mover)

Taurus – A companhia brasileira líder global em armas leves assinou memorando para criar uma joint venture na Arábia Saudita para fabricar armas em países do Golfo. (Mover)

Americanas – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara que investiga fraude na varejista retoma os trabalhos hoje, às 15h, com depoimentos do ex-diretor-executivo Miguel Gutierrez e de representantes das auditorias KPMG e PwC, que avalizaram os balanços da companhia. (Agências)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Sauditas – A Arábia Saudita e o Brasil têm se aproximado para fazer negócios. A Manara comprou uma participação na VBM, da Vale; o fundo Salic, que investe na Minerva, tornou-se acionista da BRF; a Taurus planeja uma joint venture no Golfo; e o PIF é um potencial comprador da Sigma Lithium. Segundo fontes, os sauditas também têm interesse no clube de futebol Cruzeiro, grupo Ultra e Aegea. (Valor)

Rio Tinto – A maior produtora de minério de ferro do mundo analisa uma série de possíveis aquisições no setor de lítio e tem a intenção de comprar um ativo para produzir o insumo chave para baterias elétricas no Canadá, disse o CEO Jakob Stausholm. (Bloomberg Línea)

CALLS

Oncoclínicas – O BTG Pactual iniciou a cobertura das ações ordinárias do maior grupo de tratamento de câncer da América Latina com recomendação de “compra” e preço-alvo de R$17,50, destacando perspectivas positivas para o crescimento dos lucros e o valor atrativo dos papéis. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Cateno – A associação entre Banco do Brasil e Cielo para gestão de meios de pagamento elegeu Henrique Fernando Lucas como diretor geral. A indicação de Lucas, ligado ao partido Avante, gerou desconforto no Planalto, uma vez que ele já foi multado pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Banco Central, segundo reportagem recente do Estadão. (Mover)

Agrogalaxy – A plataforma de varejo de insumos e serviços voltados ao agronegócio informou a renúncia de José Puliti ao cargo de diretor financeiro e de relações com investidores. Eron Martins assumirá a posição em 7 de agosto. (Mover)

PRIO – O Goldman Sachs passou a deter 5,12% das ações da maior petroleira independente do Brasil por meio de operações com derivativos. (Mover)

Cemig – A Pzena Investment reduziu a fatia na estatal mineira de energia, de 5,0% para 4,54% das ações preferenciais. (Mover)

PROVENTOS

Vivo – A telefônica atualizou o valor dos juros sobre o capital próprio para R$0,20 por ação, com pagamento previsto para até 30 de abril de 2024. (Mover)