Bradesco (BBDC4), Gerdau (GGBR4) e outros destaques corporativos desta sexta

Veja o que pode movimentar o mercado no último dia da semana

Facebook/Bradesco
Facebook/Bradesco

Por: Artur Horta

São Paulo, 16/6/2023 – A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Petrobras – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), acusou o comando da estatal de “negligência” com a política de gás em entrevista ao Valor Econômico, afirmando que “há distorções inexplicáveis” na atuação da companhia, “inclusive do ponto de vista ético e moral”. Antes, Silveira havia acusado a Petrobras de “boicotar” o envio de gás à costa. Ontem, o CEO da petroleira, Jean Paul Prates, disse a jornalistas que não há sobras de gás para elevar a oferta. (Valor)

TC – Após a venda de ações da plataforma para investidores — e controladora da Mover — pelo fundador Rafael Ferri, a gestora WNT, ligada ao Banco Master, passou a ter 15% da companhia. Já o fundador e CEO do TC, Pedro Albuquerque, elevou sua fatia para 31,68%, enquanto a MAG Seguros adquiriu R$10 milhões em ações. (Mover)

Braskem – A holding J&F, dos irmãos Batista, já está em conversa com bancos para articular uma proposta e concorrer com Apollo, Adnoc e Unipar pelo controle da maior petroquímica da América Latina, disseram fontes. (Estado)

Klabin – A maior produtora e exportadora de papéis do Brasil informou a renúncia do diretor de Papéis, Flávio Deganutti. A posição será ocupada interinamente pelo diretor-geral, Cristiano Cardoso Teixeira. (Mover)

Bradesco – O segundo maior banco privado do Brasil aprovou juros sobre capital próprio intermediários de R$2 bilhões, sendo R$0,15 por ação ON, e R$0,16 por PN. O pagamento ocorrerá em 6 de julho e os papéis ficam ex-direitos em 27 de junho. (Mover)

NEGÓCIOS

Gerdau – A maior produtora de aço brasileira vai investir de R$3,2 bilhões em Minas Gerais até 2026 para levar a capacidade anual de produção de minério de ferro na mina Miguel Burnier, em Ouro Preto, para 5,5 milhões de toneladas, com início da operação no final de 2025. (Reuters)

Petrobras – O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, disse que a maior petroleira da América Latina vai investir R$3 bilhões na conversão de três refinarias existentes para a produção de diesel renovável e bioquerosene de aviação. (Mover)

Suzano – A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo elevou o preço da celulose de fibra curta para clientes da Ásia em US$30 por tonelada, para cerca de US$530/tonelada, a partir de julho. (Mover)

Itaú Unibanco – O maior banco privado do Brasil “encontrou um caminho” para enfrentar a maior concorrência com agentes digitais e se modernizar, disse o copresidente do conselho, Roberto Setubal. “Há dois, três anos, eu estava mais preocupado”, afirmou, durante evento para investidores. (Mover)

Vale – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o acordo entre a mineradora, a Ford e a chinesa Zhejiang Huayou Cobalt para a construção de uma refinaria de níquel na Indonésia, que visa assegurar o fornecimento do metal para baterias elétricas. (Mover)

Transportes – O governo federal está propondo um novo modelo para leilões de concessões rodoviárias, mirando atrair fundos de investimentos e empresas para licitações previstas para este ano. CCR e EcoRodovias são vistas como potenciais candidatas nas licitações. (Mover)

Petroleiras – No mesmo dia em que o ministro de Minas e Energia acusou a Petrobras de negligência por reinjetar gás natural em campos de petróleo, executivos graduados do setor minimizaram o potencial do Brasil em gás, por conta do baixo volume relativo de reservas e alto custo de produção do insumo energético no país. (Estado)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Petrobras – A estatal reiterou que não há qualquer decisão da diretoria ou do conselho em relação à fatia na Braskem, mas que está desenvolvendo análises para definição da melhor alternativa em sua estratégia no setor petroquímico. (Mover)

MERCADO DE CAPITAIS

Empresas – A S&P Global alterou a perspectiva das notas de crédito de 13 empresas brasileiras de estável para positiva, após revisão da nota do Brasil na quarta-feira, uma vez que as classificações são ligadas direta ou indiretamente ao rating soberano. Entre as contempladas estão Petrobras, BRF, Sabesp e Neoenergia. (Mover)

Smartfit – A rede de academias contratou a BTG Pactual Corretora como formador de mercado, para aumentar a liquidez das ações. (Mover)

SOCIETÁRIAS

CCR – A maior empresa de mobilidade urbana da América Latina informou a renúncia dos conselheiros Wilson Nélio Brumer e Flávio Aidar. (Mover)

Azul – A gestora FMR passou a deter 4,81% das ações preferenciais da maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas. (Mover)

Banrisul – A gestora Volkin passou a deter 4,88% das ações preferenciais classe B do banco estatal do Rio Grande do Sul, por meio de ações e derivativos. (Mover)

Intelbras – A Dahua Europe BV vendeu um bloco de ações equivalente a 2,44% da companhia, passando a deter 7,56% do capital social da fabricante de produtos e soluções em segurança, comunicação, redes e energia. (Mover).