Por Machado da Costa, com colaboração de Ana Luiza Serrão
As ações emitidas pelo Grupo Casas Bahia, ex-Via (VIIA3), no follow on devem ser precificadas em torno de R$1,12, abaixo do preço por papel em tela no dia do anúncio da captação — de R$1,26 —, disseram à Mover duas fontes com conhecimento do assunto.
Neste caso, a companhia não deverá alcançar a meta de captar R$1 bilhão. Como a ex-Via está emitindo 778,65 milhões de novas ações, sem lote adicional, o evento de liquidez ficará próximo a R$872 milhões.
Uma das fontes, com conhecimento direto do livro de ofertas, afirmou que os fundos controlados pelo atual acionista de referência da empresa, Michael Klein, deverão aportar parcela correspondente à participação próxima de 23% detida até o momento – o que significa que a família Klein desembolsará perto de R$200 milhões para não ser diluída.
Ontem, a Folha de S.Paulo informou que a demanda pode superar em duas vezes o volume de ações que serão ofertadas. Segundo uma das fontes, isso deverá acontecer, a depender do valor da ação. O volume de duas vezes o “book” se apresentava como um limitador do preço do papel.
De manhã, contudo, executivos estavam animados ao menos com a perspectiva de captar R$1 bilhão — o piso da meta estabelecido.
Perto das 15h30, as ações da Casas Bahia caíam 5,13%, cotadas a R$1,11 na B3. Procurada, a companhia não pode comentar de imediato.
Esta reportagem foi publicada primeiro no Scoop, às 15H41, exclusivamente aos assinantes do TC. Para receber conteúdos como esse em primeira mão, assine um dos planos do TC.