PF diz que Cid buscou suporte jurídico e compilou estudos para golpe de Estado

Ajudante do ex-presidente foi preso pela PF em 3 de maio

Reuters News Brasil
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Por Reuters

O tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, buscou suporte jurídico e compilou estudos que tratam do uso das Forças Armadas para a garantia dos Poderes Constitucionais e Garantia da Lei e da Ordem com o intuito de promoção de um golpe de Estado, afirmou a Polícia Federal em relatório de investigação sobre iniciativas golpistas.

“A análise parcial dos dados armazenados no aparelho telefônico pertencente a Mauro Cesar Barbosa Cid evidenciou que o investigado reuniu documentos com o objetivo de obter o suporte ‘jurídico e legal’ para a execução de um golpe de Estado”, diz o documento.

O relatório parcial da PF foi divulgado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, depois que a revista Veja revelou trechos do documento na noite de quinta-feira.