Por Bruno Andrade
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19). Tradicionalmente, cabe ao governo brasileiro fazer o primeiro discurso da Assembleia Geral da ONU, seguido do presidente dos Estados Unidos. Essa tradição vem desde os princípios da organização, no fim dos anos 1940.
É a oitava vez que o presidente brasileiro abrirá a assembleia da ONU. A comitiva do Brasil é formada por 12 ministros. Sete ministros participarão de eventos ligados diretamente à assembleia. Os demais não fazem parte da delegação, mas estão na cidade cumprindo agendas oficiais.
Na manhã dessa segunda-feira (18), Lula teve encontros com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com o com o presidente da Confederação Suíça, Alain Berset. No domingo (17), um dia após chegar a Nova York, o presidente participou de reunião com empresários e de um jantar oferecido pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes.
Amanhã (20), o presidente vai se reunir com o líder da Ucrânia, Volodimir Zelensky. O encontro foi confirmado pelo Palácio do Planalto e deverá ocorrer na parte da tarde, mas o horário exato ainda não foi informado.
Antes de Lula discursar, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, criticou a invasão da Ucrânia pela Rússia como uma violação da Carta da ONU, dizendo na reunião anual da ONU de líderes mundiais que a guerra “desencadeou um nexo de horror”.
Ele alertou que o mundo precisa urgentemente de alimentos ucranianos e de alimentos e fertilizantes russos para estabilizar os mercados e garantir a segurança alimentar, acrescentando – sob aplausos dos líderes – “não desistirei dos meus esforços para que isso aconteça”.
(Com informações da Agência Brasil e Reuters)