Por: Eduardo Puccioni
As vendas no varejo brasileiro em janeiro subiram acima da expectativa do mercado, registrando o maior avanço para o mês desde o início da série histórica, em 2000, e o maior para qualquer mês desde julho de 2021.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou crescimento de 3,8% no volume de vendas em janeiro, ante consenso de 3,2%. No comparativo anual, o avanço foi de 2,6%, ante expectativa de 2,6%.
Notícias Relacionadas
Coluna de Bruno Corano
Gestor conta os motivos que o levaram a trocar Brasil pelos Estados Unidos
O economista, empresário e investidor Bruno Corano, dono de uma gestora de investimentos e apresentador do viceocast Wall Street Cast, gravado diretamente da Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos, decidiu escrever sobre os motivos que o levaram a deixar o Brasil para uma carreira de sucesso no exterior. Confira abaixo o artigo: […]
Reforma Tributária
Carro elétrico vai para o inferno; caminhões, para o céu
Parecer amplia produtos que pagarão “imposto do pecado” O grupo de trabalho da Câmara que analisa a proposta de regulamentação da reforma tributária apresentou nesta quinta-feira (4) um parecer que propõe ampliar a lista de produtos que sofrerão com a tributação do chamado “imposto do pecado” – como é popularmente conhecido o Imposto Seletivo. Criado […]
No varejo ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,2% em janeiro, enquanto, no comparativo anual, avançou 0,6%.
O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, explica que cada mês tem sua especificidade no setor. Mas ressalta que desde setembro, quando avançou 1,1%, o volume de vendas no varejo não registrava alta. “É um resultado importante, porque o comércio vinha de resultados negativos ou estabilidade”, afirmou.
A alta do mês foi disseminada entre as atividades pesquisas, já que sete das oito demonstraram crescimento em janeiro. Destaque para o setor de tecidos, vestuário e calçados, que cresceu 27,9% após quatro meses de queda. Outro grupo que influenciou no resultado do varejo nacional foi o de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 2,3% após dois meses de diminuição no volume de vendas.
“Ambos os setores sinalizam uma recuperação em janeiro. Pelo resultado de dezembro, é possível considerar que movimentos como Black Friday e o Natal não foram positivos para as duas atividades. Com as quedas anteriores e a base de comparação mais baixa, houve um crescimento importante em janeiro, motivado principalmente por iniciativas pós-Natal”, explicou Santos.
