São Paulo, 13/9/2024 – A plataforma para investidores TC informou nesta sexta-feira ter sido comunicada pelo Banco Central sobre aprovação da transferência de controle da Dibran para o grupo da companhia, que agora passa a ter sua própria corretora.
“Agora, oficialmente, podemos dizer que somos a primeira comunidade que tem uma corretora. Já podíamos dizer que éramos a primeira comunidade da história a listar uma empresa na bolsa brasileira”, afirmou o CEO e fundador do TC, Pedro Albuquerque, em publicação no app da empresa.
Originado de um grupo de WhatsApp para troca de informações entre investidores e traders, o TC estreou na bolsa com uma Oferta Pública Inicial (IPO) realizada em julho de 2021. A empresa apostou inicialmente em serviços e informações para o investidor de varejo, e depois passou a mirar clientes B2B e a operação da corretora, para impulsionar novas receitas.
Após o anúncio, por volta das 13h15, as ações ON do TC disparavam 20%, cotadas a R$3,60 na B3, e projetavam um volume diário de negócio de R$2,2 bilhões, 416% acima da média de 50 pregões.
Na conferência dos resultados do segundo trimestre deste ano, em agosto, Albuquerque já havia pontuado que a transferência de controle da Dibran para o TC era um “fator importante”, em razão da geração de receita não capturada pela companhia até então.
“Vamos destravar muito valor após aprovação relacionada à Dibran. Temos uma receita represada muito grande por não ter a aprovação (de transferência do controle). O TC tem tudo para ser um grande ‘player’ de custódia”, complementou o CEO. Ele também disse, na ocasião, que a operação da corretora nasceria grande.
O TC operava a TC Investimentos, até então, por meio de um parceiro, com a unidade de negócio “superando as expectativas de crescimento da administração” até o momento, de acordo com informações no último balanço da companhia.
A operação, relevante para o TC em termos de captura de receita, tem a formalização no Diário Oficial da União condicionada ao efetivo fechamento – assinatura de termo de conclusão, pagamento de parcela final e demais documentos relacionados – conforme previsto no contrato de compra da Dibran, celebrado em junho de 2022.
O TC controla a Mover, central de inteligência de mercado da plataforma.