Por Bruno Andrade
A semana foi movimentada na política e na economia. A grande notícia da Faria Lima foi o uso indevido de um fundo de marketing ligado a franqueados da rede de fast food Subway como garantia para uma emissão de debêntures da controladora SR N Participações. O ato forçou a gestora Riza a vir a público e defender o investimento nos títulos de dívida do grupo.
Em nota enviada ao Faria Lima Journal (FLJ) nesta sexta-feira (21), a SouthRock disse que a operação financeira foi realizada com total transparência e dentro da legalidade, tendo sido aprovada pelos órgãos reguladores responsáveis e devidamente registrada nas instituições oficiais.
“Além disso, conforme informado a todos os franqueados, a companhia utiliza as suas próprias receitas como garantia da operação realizada, não havendo qualquer irregularidade sobre tal utilização”, disse a empresa.
Outra notícia foi o bastidor do mundo político, que revelou que o governador de SP acredita que sairá vitorioso com a reforma, pois ele enxerga que a proposta trará o “fim da guerra fiscal”, visto que as empresas não terão tantos motivos para gerarem empregos e renda em outras unidades da federação.
Por fim, Executivos da área de mercados de capitais permanecem com uma visão positiva em relação a ofertas de ações de companhias brasileiras neste ano. Neste ano, após uma operação nos primeiros três meses de 2023, em março, o período de abril a junho contou com oito ofertas subsequentes de ações e o mês corrente já registrou outros quatro follow-ons.
Assaí, Hapvida, Dasa, Orizon, Smartfit, Oncoclínicas, CVC Brasil, Localiza, Vamos, Direcional, Hidrovias do Brasil, BRF e MRV&Co acessaram o mercado de capitais.
Veja as principais notícias da semana:
2- Tarcísio: São Paulo apoiou Reforma Tributária para vencer guerra fiscal
3- Janela para follow-ons no Brasil segue aberta e IPOs podem vir no fim do ano, veem executivos
4- Weg (WEGE3) lucra R$ 1,36 bilhão no 2T23, alta de 49,9%
5-Inadimplência cai pela primeira vez em 2023, diz Serasa
6- Braskem (BRKM5) fecha acordo de R$ 1,7 bilhão com capital do Alagoas
8- Super-ricos sacam R$ 27 bilhões de fundos exclusivos antes de taxação