Por Luciano Costa
O conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) rejeitou a nova oferta do bilionário colombiano Jaime Gilinski para aquisição de parte da fatia da companhia na varejista Éxito, equivalente a 51% das ações ordinárias. O conselho também listou requisitos mínimos para que uma proposta pelo negócio seja considerada.
Gilinski fez uma segunda oferta de US$ 586,5 milhões pelo controle da rede de supermercados colombiana Éxito, o que representa um prêmio de mais de 30% no valor por ação proposto antes por ele mesmo para compra de 96,5% da fatia do GPA na empresa.
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O conselho do GPA, no entanto, disse que o preço ofertado “não atende parâmetros adequados de razoabilidade financeira para uma transação visando uma participação de controle”. O colegiado ainda listou requisitos mínimos para avaliar uma nova oferta pela Éxito, considerando que o ativo está “em estágio avançado” para passar por uma cisão, sendo separado do restante do grupo.
Para alcançar esses requisitos mínimos, uma nova proposta precisaria incluir uma multa em caso de cancelamento, ou “breakup fee”, “representando percentual razoável do preço a ser proposto e a ser depositado em uma conta garantia (escrow account) para motivar o engajamento em discussões que poderiam eventualmente justificar cancelamento ou alteração na segregação de negócios em curso”.
O conselho também pediu apresentação de garantias de que o comprador potencial terá capacidade de cumprir com as obrigações financeiras relacionadas ao negócio, entre outras exigências.
