Veja as notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje

Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão dehoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TCEconomatica.

DESTAQUES

Americanas – A varejista apresentou ontem pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, processo conhecido como “Chapter 15”, segundo a Reuters, que citou documento judicial. Com o movimento, a empresa busca estender os efeitos protetivos do processo de recuperação judicial para os seus ativos nos EUA, como ocorre no Brasil. (Agências)

Fornecedores da Americanas – O peso da dívida da Americanas na operação de credores de capital aberto chega a superar 7% do montante de contas a receber e 10% do valor dos estoques das companhias, sinalizando a alta dependência de certas indústrias à varejista. Dentre esses fornecedores, destacam-se principalmente Multilaser, Positivo e Allied Tecnologia, segundo levantamento do Valor; Grendene, M. Dias Branco, Ambev, Estrela e Alpargatas também são citadas. (Valor)

Oi – Os acionistas Tempo Capital, Victor Adler e VIC DTVM, donos de mais de 1% da operadora de telecomunicações, pediram a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir, entre outras matérias, a destituição do conselho de administração. A Oi, no entanto, informou que os acionistas não forneceram todos os documentos necessários para a convocação da AGE e vai aguardar antes de dar prosseguimento ao tema. (Mover)

BNDES – O conselho de administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou, por unanimidade, o ex-ministro petista Aloizio Mercadante como presidente da instituição. Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio foram aprovadas como diretoras do banco. Os aprovados se juntam aos diretores já nomeados Alexandre Corrêa Abreu, José Luis Gordon, Nelson Barbosa e Luiz Navarro.(Mover)

Estatais – O próximo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia terá o desafio de recuperar o poder nos conselhos e diretorias das companhias investidas da União, como a Eletrobras e a Petrobras, disseram fontes. O diagnóstico do ministro da pasta, Alexandre Silveira (PSD), é que o governo possui muito peso na composição acionária dessas companhias, mas “manda” como um minoritário.(Scoop by Mover)

BALANÇOS

Tesla – As ações daTesla subiam no pós-mercado de ontem, após a montadora divulgar o seu balançodo quarto trimestre com lucro líquido ajustado de US$1,19 por ação, acima doconsenso de US$1,13, beneficiada por entregas recordes de quase 405,3 milveículos no período, uma alta anual de 31%. (Mover)

American Airlines – Asações da companhia aérea subiam 2,46% no pré-mercado, após o lucro do quartotrimestre superar as expectativas dos analistas, impulsionado pela fortedemanda de viagens, além de tarifas mais altas. No período, a receita líquidachegou a US$13,19 bilhões, quase 17% acima do registrado no mesmo período de2019, antes da pandemia de Covid-19. Para o próximo período, a American projetaqueda no custo por galão de combustível, além de aumento na capacidade entre 8%a 10%. (Mover)

Boeing -A fabricante deaviões americana registrou prejuízo por ação de US$1,75 entre outubro edezembro, decepcionando o consenso de lucro de US$0,26 por ação, impactada porchoques nas cadeias de suprimentos e encarecimento de custos, segundo a empresa.Os indicadores ofuscaram o primeiro fluxo de caixa anual positivo desde 2018,de US$2,3 bilhões. (Mover)

Mastercard – As açõesda bandeira de cartões caíam 0,36% no pré-mercado de Nova York, após acompanhia registar um aumento de 10% nas despesas operacionais no quartotrimestre, impulsionado por maiores investimentos em iniciativas estratégicasde pagamentos e serviços. No período, a Mastercard recomprou 7,4 milhões deações a um custo de US$2,4 bilhões. (Mover)

NEGÓCIOS

BTG Pactual – Em mais umareviravolta em sua disputa com a Americanas, o maior banco de investimento daAmérica Latina conseguiu liminar no Superior Tribunal de Justiça para manter obloqueio de R$1,2 bilhão de recursos retidos da companhia. (Estado)

Americanas e Bradesco -Em petição protocolada no Tribunal de Justiça de São Paulo, o banco disse queintegrantes do comitê independente criado pela Americanas para apurarinconsistências contábeis de R$20 bilhões guardam relações de interesse com odesfecho da investigação. O Bradesco alega que o escritório de advocacia YazbekAdvogados, do coordenador do comitê, Otávio Yazbek, assessorou a B2W nacombinação de negócios com as Lojas Americanas, e que Vanessa Lopes, tambémintegrante do comitê, é integrante do conselho da varejista. (Valor)