NY: Índices fecham sem direção única; Dow Jones emenda décima alta

Acompanhe o fechamento das bolsas norte-americanas nesta sexta (21)

Unsplash
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Por Gabriel Ponte

As principais bolsas americanas encerraram a sessão desta sexta-feira (21) sem direção única, com o Dow Jones alcançando a décima alta consecutiva, na mais longa sequência de ganhos desde julho de 2017. Os balanços positivos reportados pelas principais instituições financeiras americanas ao longo desta semana contribuíram para a manutenção da série.

O Dow Jones fechou em alta de 0,01%. O S&P500 também avançou 0,03%. Na ponta oposta, o Nasdaq 100 recuou 0,26%. Em termos semanais, o Dow Jones avançou 2,08% e o S&P500, 0,69%. Já o Nasdaq 100 caiu 0,90%.

Os investidores optaram por uma realização dos ganhos recentes dos papéis tecnológicos, que registraram um rali recentemente, na esteira dos fracos resultados reportados nesta semana – vide os balanços trimestrais da Tesla e da Netflix, ambos divulgados na quarta-feira (19). As ações da Netflix e da Tesla recuaram 2,27% e 1,10%, respectivamente, na sessão de hoje.

Os investidores também aguardam, na segunda-feira, o rebalanceamento programado para o Nasdaq 100. As mudanças foram projetadas para reduzir o peso que as empresas tecnológicas de grande capitalização possuem sobre o índice, aumentando a ponderação de papéis de menor capitalização que o compõem.

Os papéis do Goldman Sachs, cotados na NYSE, avançaram 0,31%. O índice KBW, de bancos regionais, recuou 1,25% na sessão, mas acumulou valorização semanal de 7,32%, na esteira da divulgação dos resultados trimestrais das instituições financeiras.

“O índice Dow Jones está recuperando um atraso em relação a outros índices, e o desempenho do índice mostra que há uma rotação, entre investidores, para outros setores, como saúde e finanças”, afirmou Jake Dollarhide, diretor-executivo da Longbow Asset Management, à Refinitiv.

Na próxima semana, os investidores acompanharão as decisões de juros do Federal Reserve, do Banco Central Europeu e do Banco do Japão. No caso do Fed, a ampla maioria dos economistas projeta que a autoridade monetária lançará mão de uma alta adicional de 25 pontos-base dos juros.