Por Bruno Andrade
A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou para 0,23% em maio, mostram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (07).
A cifra ficou abaixo da projeção do TC Consenso, que era de 0,36%. O número apresenta uma desaceleração ante abril, quando o indicador ficou em 0,61%.
No acumulado de 12 meses até maio, o IPCA ficou em 3,94%. O número também ficou abaixo das expectativas, que estavam em 4,04%.
No ano, o indicador acumula alta de 2,95%.
A categoria de Saúde e cuidados pessoais teve o maior impacto (0,12 p.p.) e a maior variação (0,93%) para o dado de maio. Em seguida apareceram Habitação (0,67%) e Despesas pessoais (0,64%), contribuindo com 0,10 ponto percentual e 0,07 ponto percentual, respectivamente.
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Por outro lado, os preços de de Transportes tiveram deflação de 0,57% e Artigos de residência recuaram 0,23% em maio.
A inflação é o indicador crucial para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic. O Banco Central elevou os juros no final do governo Bolsonaro para 13,75% ao ano com o intuito de controlar a alta dos preços.
A Selic continua no mesmo patamar com o objetivo do BC atingir a meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta do BC é de encerrar o ano de 2023 com a inflação a 3,25%.
As apostas para início de cortes na taxa básica de juros no segundo semestre estão se consolidando entre os agentes financeiros, com alguns esperando redução de 25 pontos-base na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) já em agosto.
O IBGE divulgou também que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 0,36% em maio, abaixo do registrado no mês anterior, que foi de 0,53%. No ano, o INPC acumula alta de 2,79% e, nos últimos 12 meses, de 3,74%.
(Com informações da Agência TC Mover)
