Por: Gabriel Ponte e Luca Boni
O Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira em alta, em um pregão de oscilações, favorecido pelo exterior positivo e pela redução de ruídos locais. As ações de frigoríficos recuperaram parte das perdas de ontem e, em conjunto com os papéis da Petrobras, impulsionaram o índice.
O Ibovespa fechou em alta de 0,41%, aos 107.592 pontos, mas chegou a bater os 108.663 pontos na máxima intradiária.
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Já as ordinárias da JBS lideraram os ganhos do Ibovespa, em termos percentuais, encerrando em alta de 5,53%. Segundo o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, algumas empresas do setor já estão preparadas para o tipo de situação que ocorreu no Pará. “A maior parte das aquisições dessas companhias está fora do Brasil justamente para lidar com eventos como esse”, explicou.
As ordinárias e preferenciais da Petrobras hidrataram o índice em mais de 390 pontos, na esteira do avanço dos preços do petróleo tipo Brent no exterior. Ao fim do dia, o contrato da commodity para entrega em abril subia 2,26% na Nymex, a US$82,42 por barril.
O Ibovespa também acompanhou as oscilações dos índices acionários em Nova York, que encerraram em alta. Nos Estados Unidos, os pedidos semanais de seguro-desemprego da semana encerrada em 18 de fevereiro recuaram a 192 mil, ante consenso de 200 mil. Por outro lado, o Produto Interno Bruto americano do último trimestre de 2022 foi revisado para baixo, segundo nova leitura divulgada hoje.
De volta ao Brasil, os contratos de dólar futuro encerraram a sessão em queda de 0,25% na B3, a R$5,145, tendo alcançado R$5,115 na mínima intradiária. Amanhã, o Banco Central ofertará até 16 mil contratos de swap, para rolagem de vencimentos em abril, totalizando US$800 milhões, entre 11h30 e 11h40.
