Por Patricia Lara
O Ibovespa reduz a alta e agora ronda os 103.000 pontos, após ter chegado a retomar o patamar de 104.000 pontos mais cedo. Já os juros futuros mudaram de rumo e sobem, em linha com o dólar futuro.
Apresentada há pouco, a nova proposta fiscal prevê que o teto dos gastos terá banda real de alta entre 0,6% e 2,5%. Depois da reação mais positiva, alguns dos parâmetros contidos no arcabouço que, na visão de gestores consultados pela Mover, arranham a credibilidade das novas regras.
Perto das 10h56, o Ibovespa tinha alta de 1,20%, aos 102.967 pontos, após o índice à vista subir à máxima de 104.085 pontos mais cedo.
As taxas futuras de juros subiam, como vencimento para janeiro de 2024 em alta de 3,5 pontos-base, a 13,26%, ante uma mínima de 13,09%. Nos vencimentos longos, o DI janeiro 2031 subia 6 pontos-base, a 13,02%, ante mínima de 12,75% vista mais cedo. O dólar futuro subia 0,10%, a R$5,144, após ceder a R$ 5,07 mais cedo.
A proposta fiscal prevê ainda uma banda de variação tolerável para a meta de resultado primário até 2026 e que um eventual resultado excedente poderá ser usado para investimentos, segundo documento divulgado pela pasta.
Além de efeito nos ativos, a proposta deve estar entre os temas a serem tratados pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que também comentará a política monetária após o Relatório Trimestral de Inflação apresentado nesta manhã.
Neste momento, o mercado acompanha fala do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, que reiterou que é importante atingir a meta de inflação em horizonte relevante.