Por: Juliana Machado
O Ibovespa tem uma sessão de alta nesta manhã, estendendo os ganhos da véspera, após os investidores se surpreenderem com os dados da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).
Embora preocupações do lado externo, em torno da negociação da dívida dos Estados Unidos, ainda mantenham os investidores em alerta — uma preocupação sentida mais no mercado de juros local –, o índice encontra espaço adicional para retomar a faixa dos 111 mil pontos.
Às 10h27, o Ibovespa subia 1,08%, a 111.238 pontos, com alta semanal de 0,45% até aqui. O volume financeiro era de R$ 1,5 bilhão.
Apesar do movimento misto dos contratos de juros, onde a sensibilidade aos temas no exterior está mais evidente, o Ibovespa é estimulado pela alta de todos os grandes papéis de peso, caso de Petrobras PN, que avança 0,60%, a R$26,62, e dos bancos, com Bradesco ON subindo 0,44%, R$13,75, Bradesco PN avançando 0,87%, a R$16,25 e Itaú Unibanco em alta de 0,81%, a R$27,43.
A Vale ON também é destaque positivo, em alta de 2,90%, a R$66,71. Além do bom humor generalizado entre os investidores da bolsa, o papel reage positivamente à alta de 3,96% do minério de ferro em Dalian, a US$100,25.
Embora o encaminhamento para uma solução do problema da dívida americana ajude a embasar a redução do prêmio de risco dos mercados, os agentes ainda aguardam por um desfecho do tema, que vem gerando ruído nos negócios. Segundo disseram autoridades à Reuters, o presidente americano, Joe Biden, e o principal líder Republicano do Congresso, Kevin McCarthy, estão próximos de um acordo para aumentar o teto da dívida do governo, hoje em US$31,4 trilhões, por dois anos.
Diante disso, as bolsas americanas iniciaram o pregão também em alta, ajudando a dar suporte ao mercado local de renda variável: o Nasdaq 100 subia 0,31%, a 12.736 pontos, o Dow Jones avançava 0,23%, a 32.835 pontos, e o S&P500 tinha alta de 0,23%, a 4.160 pontos.
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