NY: Nasdaq 100 dispara; ações da Nvidia lideram ganhos antes de balanço do 2º tri

Confira o fechamento das bolsas americanas nesta segunda (21)

Unsplash
Unsplash

Por Gabriel Ponte

O índice Nasdaq 100 liderou os ganhos entre as principais bolsas americanas na sessão desta segunda-feira (21), com os papéis da Nvidia impulsionando o movimento de alta, às vésperas da divulgação do balanço.

O Nasdaq 100 avançou 1,65% e o S&P500, 0,69%. O Dow Jones fechou em queda de 0,11%. Por volta das 17h00, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano de dez anos avançavam 8,7 pontos-base, a 4,344%, e os de dois anos, 5,2 pbs, a 5,001%.

Mais cedo, os rendimentos dos Treasuries de dez anos tocaram o maior nível desde 2007, com investidores demandando maior prêmio diante de incertezas envolvendo o déficit fiscal dos Estados Unidos e a inflação, que continua alta na economia americana – fatores que  podem forçar o Federal Reserve a promover novas elevações de juros no país.

Na sexta-feira, investidores acompanharão a participação do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio econômico de Jackson Hole, quando ele poderá fornecer pistas sobre a condução da política monetária americana no segundo semestre.

Nos mercados acionários, os papéis da Nvidia avançaram 8,47% na Nasdaq, a US$469,67, a maior valorização diária desde maio, após o HSBC elevar o preço-alvo da ação da companhia a US$780, o segundo maior patamar para uma empresa listada na bolsa americana, segundo a Refinitiv. 

A fabricante de processadores que compõem modelos de inteligência artificial generativa é uma das principais vencedoras do rali acionário americano deste ano até agora, com valorização de mais 200% nos papéis. Os analistas projetam que a Nvidia divulgará receita trimestral acima do consenso no balanço a ser divulgado na quarta-feira.

Na ponta oposta, as ações do Goldman Sachs recuaram 0,88% na NYSE, após o banco de investimentos informar que avalia vender parte de seu negócio de gestão de patrimônio. A medida é mais uma reformulação adotada pelo CEO, David Solomon, para reposicionar o foco da instituição no público de super-ricos.