Por Luana Franzão
O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (27), após abrir a sessão no positivo. O destaque do dia foi a divulgação de informações que apontam que o início do corte dos juros pode estar se aproximando no Brasil. O Ibovespa perdeu 0,61%, aos 117.522 pontos.
A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, divulgada nesta manhã pelo Banco Central, deu suporte às projeções de que a Selic pode ser reduzida em agosto, impulsionando a bolsa.
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O Ibovespa passou a cair à tarde, pressionado pela espera por novas informações que apoiem a tese do corte de juros no início do segundo semestre. Após nove semanas de alta, especialistas ouvidos pela Mover apontaram a queda do Ibovespa como parte de um movimento de correção, com investidores realizando lucros.
Os setores Bancário, de Varejo e Construção pressionaram o índice, com as PN de Itaú caindo 1,12%. As ON do Banco do Brasil e as Units Santander desvalorizaram 1,84% e 0,71%, respectivamente.
A queda do petróleo no exterior se refletiu nos papéis da Petrobras, com as ON e PN em quedas de 0,87% e 0,78%, respectivamente.
O Grupo Pão de Açúcar teve um dia difícil, enfrentando a repercussão da notícia da possível saída do francês Casino de seu controle. “Investidores avaliam com cautela o papel, já que a saída da empresa pode aumentar o fluxo vendedor do papel e fazer os preços caírem”, afirmou o economista e fundador da Eu me Banco, Fabio Louzada. As ON do GPA caíram 4,72% hoje.
As ON de Alpargatas, da Assaí e da Petz figuraram entre as maiores quedas percentuais, perdendo 7,76%, 5,83% e 5,42%, nesta ordem.
Na ponta oposta, amenizando o declive do Ibovespa, amaior alta impulsionadora do índice foi a Vale, que ganhou tração com a recuperação do minério de ferro nos mercados globais. As ON da mineradora subiram 1,20%.
Em dia positivo para o setor Frigorífico, as maiores altas percentuais foram atribuídas a Minerva ON, Gol PN e JBS ON, que avançaram 3,98%, 3,26% e 2,46%.
