Por Clara Guimarães
A dívida pública federal subiu 1,37% em dezembro para R$5,951 trilhões, de acordo com dados reportados nesta quinta-feira pelo Tesouro Nacional. O volume, entretanto, ficou abaixo dos parâmetros estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento.
De acordo com o documento, o Tesouro trabalhava com um limite para a dívida pública entre R$6,0 trilhões a R$6,40 trilhões.
No mês passado, a dívida pública mobiliária interna chegou a R$5,70 trilhões, aumento de 1,48%, enquanto a dívida externa teve queda de 0,89%, chegando a R$252,4 bilhões.
O Tesouro também informou que sua reserva de liquidez fechou o mês de dezembro em R$1,175 trilhão, ante R$1,142 trilhão em novembro, alta de 2,96%. Segundo o Tesouro, o valor é suficiente para cobrir 8,4 meses de vencimentos.
Em relação à composição da dívida, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, avançaram a 38,25% da dívida em dezembro, ante 38,18% em novembro. A maior representatividade de LFTs também acaba por encarecer a dívida para o governo.
Já a fatia de títulos prefixados, representada pelas LTNs e NTN-Fs, recuaram a 27,01% em dezembro, ante 27,03% em novembro. Os papéis indexados à inflação, as NTN-Bs, avançaram a 30,26% da dívida, ante 30,20% em novembro.
Em relação aos detentores, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 9,36% em dezembro, ante 9,45% em novembro.