Por: Gabriel Ponte
A dívida pública federal avançou 1,51% em fevereiro na comparação mensal e atingiu R$5,856 trilhões, segundo dados reportados nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional. Do montante, R$5,616 trilhões correspondem à dívida mobiliária interna, e R$239,1 bilhões são relativos à dívida externa.
Em fevereiro, a dívida pública registrou emissões de R$61,4 bilhões e resgates de R$28,4 bilhões, resultando na emissão líquida de R$32,9 bilhões, segundo a apresentação do Tesouro.
Os títulos que variam com a taxa básica de juros avançaram a 40,64% em fevereiro, ante 40,49% em janeiro, constituindo a maior composição da dívida pública. Já os títulos prefixados avançaram a 23,74%, ante 23,47% em janeiro. Os papéis indexados à inflação recuaram a 31,29%, ante 31,74% no mês anterior. A participação de estrangeiros na dívida mobiliária recuou em fevereiro, a 9,76%, ante 9,79% em janeiro.
O Tesouro informou que a reserva de liquidez avançou 4,43% em fevereiro sobre janeiro, passando de R$953,3 bilhões para R$995,6 bilhões no período. Segundo o Tesouro, o montante é suficiente para honrar o equivalente a 6,87 meses à frente dos vencimentos, ante 7,62 em janeiro.
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O documento também destacou o aumento da volatilidade nos mercados globais em março, devido aos temores sobre a solidez de bancos nos Estados Unidos e na Europa. O Tesouro observou que investidores ajustaram as expectativas de juros nesses mercados, projetando menos altas e um ciclo de aperto monetário mais curto.
“No mercado local, a curva de juros apresentou forte queda ao longo de todos os vértices, seguindo a queda das taxas das Treasuries nos EUA e o noticiário local no Brasil.”
