Por Bruno Andrade
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,5% nos três meses até abril, mostra relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (31). O número ficou abaixo da expectativa da mediana da agência Reuters, que previa que a taxa ficaria em 8,7% no período.
No trimestre de novembro a janeiro, a taxa estava em 8,4%. No trimestre móvel referente aos meses de janeiro a março de 2023, era de 8,8%.
“O padrão sazonal do trimestre móvel fevereiro-março-abril é de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, explica Alessandra Brito, analista da pesquisa.
A população desocupada, ou seja, aqueles que procuraram emprego, mas não conseguiram, ficou em 9,1 milhões de pessoas em abril, mostrando estabilidade em relação a janeiro (9 milhões) e queda de 19,9% (menos 2,3 milhões de pessoas) em relação a abril do ano passado.
O contingente de pessoas ocupadas, ou seja, aqueles que estão trabalhando no país, ficou em 98 milhões de pessoas, um recuo de 0,6% (menos 605 mil pessoas) ante janeiro e uma alta de 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) em relação a abril de 2022.
O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.891, estável ante o trimestre de novembro a janeiro. No trimestre móvel de janeiro a março, o rendimento estava em R$ 2.880.
(Com informações da Agência Brasil e TC Mover)