BB Seguridade e Assaí lideram altas no Ibovespa, de olho em balanço e recomendação do BofA

BofA recomenda compra para o Assaí

Youtube/Assaí
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Por: Ana Luiza Serrão

As ações da BB Seguridade (BBSE3) e do Assaí (ASAI3) lideravam as altas do Índice Bovespa nesta segunda-feira, respectivamente, depois que a seguradora do registrou um balanço acima das expectativas do mercado, enquanto a maior rede atacarejista do Brasil foi elevada para ‘compra’ pelo Bank of America.

Por volta das 12h05, os papéis ordinários do BB Seguridade subiam 2,03%, a R$32,15, e os do Assaí avançavam 1,90%, a R$13,95. O Ibovespa operava em queda de 0,33%, a 119,11 mil pontos, no momento.

Nesta manhão, a BB Seguridade reportou lucro de R$1,84 bilhão no segundo trimestre, 30,9% superior ao mesmo período do ano passado e acima do TC Consenso de R$1,79 bilhão. A companhia teve evolução em praticamente todas as suas linhas de negócios, especialmente no setor de risco e acumulação, segundo o TC Matrix.

A seguradora do Banco do Brasil deve entregar ainda um “dividend yield” de dois dígitos nas ações, que são negociadas a 8,5 vezes o múltiplo de preço sobre o lucro para 2023, “fornecendo assim alguma proteção aos investidores”, disse o Bradesco BBI, em relatório a clientes.

Os analistas do banco, por outro lado, alertaram que a BB Seguridade pode ver uma desaceleração dos resultados no segundo semestre, já que os primeiros seis meses do ano tiveram um desempenho “muito forte”.

Já o Assaí teve suas ações ordinárias elevadas de ‘neutra’ para ‘compra’ pelo BofA, que também subiu o preço-alvo de R$16,00 para R$20,00. Em relatório, analistas liderados por Robert Aguilar projetaram um aumento de 7% no lucro por ação do Assaí para cada corte de 1,00 ponto percentual na taxa básica de juros, o que deve favorecer a varejista nos próximos meses, em que a expectativa de novos cortes na Selic é unânime entre economistas.

“Vemos uma geração de caixa capaz de amortizar totalmente a dívida em cinco anos”, citou o BofA, que também considera o ‘valuation’ do Assaí atrativo, a 12,9 vezes o lucro por ação estimado em 2024.