Por Luciano Costa
As ações da PRIO (PRIO3)saltavam mais de 5% no início do pregão, na segunda posição entre as maiores altas do índice Ibovespa, após a divulgação pela companhia de um novo relatório de certificação de reservas, visto como positivo por analistas de bancos de investimento.
A maior petroleira independente do Brasil apresentou ontem nova certificação de reservas, com aumento de 132,7 milhões de barris nas reservas provadas (1P), para 547,3 milhões de barris, puxada principalmente por aumentos nos campos de Frade e Albacora Leste.
O relatório, elaborado pela consultoria DeGolyer & MacNaughton, aponta um investimento de expansão (capex) por barril adicionado de US$5,1 por barril em 2023, de US$7,6 em 2022. O capex por poço caiu de US$69,4 milhões para US$55,7 milhões.
“Notícia positiva”, escreveu o time de analistas do Goldman Sachs, com Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins. Eles destacaram o aumento das reservas e a redução nos custos.
Por volta de 11h13, as ações ordinárias da PRIO subiam 5,25%, a R$34,10 cada, bem acima da alta de 1,32%, a 102,84 mil pontos. Mais cedo, chegaram a tocar máxima da sessão de R$34,53.
Os analistas do Goldman também comentaram que o investimento estimado no relatório da PRIO para 2024-2025 está entre 26% e 16% abaixo de visto na certificação do ano anterior, o que aumenta o fluxo de caixa livre da companhia no curto prazo, “em um momento em que investidores têm focado mais e mais no caixa livre ao invés de expansão”.
O Goldman Sachs mantém recomendação de “compra” para os papéis da PRIO, com preço-algo de R$43,90 por ação, projetando reação positiva ao novo relatório de reservas, “uma vez que ele aponta para maior produção e menor investimento”.